14 jul 2002 - 20h54

VENDO A BANDA PASSAR

É iminente. O Atlético precisa de um novo treinador. Pelo menos é isso que pensam os internautas do nosso site. Depois do vexame na Copa dos Campeões – três jogos, três derrotas – o atual comandante do Atlético, Riva de Carli, não conseguiu o mesmo êxito de Geninho e está prestes a voltar ao antigo cargo de preparador físico. Antonio Lopes já confirmou contato e pode voltar a dirigir o time.

“Não se pode ignorar que Antonio Lopes está voltando de uma Copa do Mundo com experiência e que já conhece o Atlético. Um técnico vitorioso não aceitaria qualquer convite e para aceitar certamente verificará que a diretoria será capaz de satisfazer as suas necessidades. Lembremo-nos que foi a sua visão de técnico que também influenciou Felipão a convocar Kleberson, que arrebentou na Copa.
Parece, à primeira vista, ser um bom casamento, desde que o padrinho Riva, peça indispensável que é, fique por aqui”, disse o internauta Lauro Arthur Ribeiro, no comentário da pesquisa do site.

A diretoria do Atlético não confirmou a contratação de Antonio Lopes, mas o acerto pode acontecer ainda nesta semana.

E o time?

Com a dificuldade da renovação do empréstimo do meio-campo Adriano junto ao futebol francês, a improvável permanência de Kleberson e a venda de Kléber, o Atlético chega ao segundo semestre totalmente desfalcado. É certo que a base que conquistou o campeonato brasileiro foi mantida, mas nenhum jogador correspondeu no primeiro semestre às expectativas do torcedor.

Vexame na Copa Libertadores, vexame na Copa dos Campeões, vice-campeão da Sul-Minas e um tricampeonato que terminou de forma melancólica deixaram uma mancha negra no início de 2002.

Foram poucos os que se salvaram. Jogadores contratados a peso de ouro – como Fabrício e Wellignton Paulo – surpreenderam pelo fraco futebol. De positivo, mesmo, só a revelação de Dagoberto e o excelente futebol de Kleberson na Copa do Mundo – mas as cifras devem falar mais alto e o Xaropinho deve mesmo deixar o Furacão.

E a Baixada?

Com a não permanência de Geninho no Atlético Paranaense, o presidente Mário Celso Petraglia foi enfático: “precisamos economizar para terminar a nossa Baixada. Não vamos fazer loucuras e nem gastar mais do que podemos”.

Raciocínio perfeito e ao mesmo tempo de amedrontar. Se o Atlético não investir no futebol, corre o risco de não conseguir o almejado bicampeonato nacional. Se não houver investimento no time, não há retorno das arquibancadas. Se não houver retorno das arquibancadas, pra quê terminar a Baixada?

É hora de alguém vir a público e explicar o que acontece no rubro-negro. Parece que o mundo parou.



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