19 nov 2002 - 8h30

Opinião : “nem oito, nem oitenta”

Claro que qualquer atleticano que se preze, ficou um tanto decepcionado com as campanhas do Furacão em 2002. O excesso de otimismo e confiança da torcida, parecem ter sido transportados para dentro de campo e todos sabemos o resultado final disso. Mas nem tudo são pedras.

O Atlético não foi, nem deverá ser uma máquina de jogar bola. Fomos campeões brasileiros por uma conjuntura de fatores positivos. Elenco afinado técnica e taticamente, atingindo o ápice do preparo físico nas finais, a estrela de Alex Mineiro nas partidas decisivas, a disposição de Gustavo que jogou no sacrifício e até mesmo o regulamento, que nos deu a ampla vantagem de decidir as quartas e semi-finais em uma partida só e em casa. Tudo deu certo!

Há times considerados grandes há mais tempo que o Atlético e que sequer foram campeões até hoje, como Santos e Cruzeiro. E outros, como Atlético-MG, Fluminense e Botafogo também venceram uma vez a principal competição nacional. O Fogo, por exemplo, tem um campeonato contestado até hoje e atualmente vai “queimar no mármore do inferno” da Segunda Divisão.

Se o Furacão levou mais de 70 anos para atingir o maior título de sua história, o que custa ao torcedor esperar mais um ano? Que venha a reformulação do elenco, que iniciem-se as obras de conclusão da Baixada e o inédito tetra campeonato paranaense! E quem sabe uma Copa do Brasil ou o Bi Brasileiro?



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