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26 mar 2003 - 11h24

Um dia muito especial

Hoje é um dia muito especial para mim. Eu sei que para milhares de pessoas como eu, também o é. Hoje é o dia em que esquecemos de todas as amarguras que estão na história do Clube Atlético dos Paranaenses e relembramos momentos marcantes desses 79 anos de vida da nossa grande paixão. Cada um tem um momento que não sai da memória, uma ligação extremamente pessoal com as cores Rubro-negra. Cada um sabe, e apenas cada um, o que sentiu em algumas grandes jornadas, homéricas passagens de uma história muito rica. Eu mesmo tenho algumas sensações que não guardo na parte cerebral reservada à memória. Guardo no coração. Guardar coisas no coração é, racionalmente impossível, coisa de poetas.

Mas para que vive um caso de amor, não. Eu vivo um caso de amor com esse time. Antes de eu nascer, meu pai não sabia como eu viria. Que profissão seguiria no futuro? O caminho do Direito como ele? Ele não sabia. Mas já tinha certeza irredutível que o Atlético faria parte de minha vida. Tenho alguns grandes amigos que nasceram “coxas”. O pai de um deles foi até da diretoria daquele time. Mas bastou crescer um pouco e ter um pequeno poder de escolha, que eles começaram a amar a combinação de cores mais bela que existe. Já ouvi falar de muitas histórias como a deles. Mas nunca o contrário. Esse magnetismo que o Atlético exerce sobre nós é realmente sobrenatural.

Hoje, 30 anos depois de ter nascido, estou mais atleticano a cada dia. Meu coração bate ao ritmo do maravilhoso hino de Zinder Lins e Genésio Ramalho. Até o meu carro é vermelho e tem a placa ATL-1924. Me tornei publicitário, não seguindo o ofício de meu pai. Mas segui a mesma paixão que ele. E como publicitário e atleticano pude passar pou uns dos momentos mais marcantes na minha vida pessoal e profissional. A revolucionária campanha Atlético Total, na qual participei criando anúncios, comerciais de TV, vídeos, spots de rádio. Nunca em toda minha vida eu tive uma união tão perfeita entre trabalho e paixão como nesta fase. Me dá orgulho ter participado desse momento de idéias que ajudaram o Furacão e ter visto de perto esse time e seus dirigentes evoluirem a cada dia.

Mas isso não é importante. É algo pequeno dentro dessa história tão fantástica. Quando América e Internacional se fundiram em 26 de março de 1924, não fizeram nascer apenas um time. Fizeram nascer uma legião de apaixonados, gente vibrante, humilde mas vencedora, determinada e fiel. Gente que coloca o Atlético acima de tudo, de qualquer resultado, dirigentes ou jogadores. As pessoas passam, a camisa Rubro-negra fica. Temos que reverenciar o passado, dar força e sangue no presente e ter esperança em um futuro brilhante. Ser atleticano é buscar sempre uma gota determinação, um fio de esperança, um grão de vontade de vencer. Nos momentos mais difíceis nós fazemos esse time um gigante. E nos momentos de alegria, comemoramos e muito, com a sensação de ter o “dever de atleticano” cumprido.

Parabéns aos atleticanos de ontem, de hoje e aos de amanhã. Parabéns a todos nós, que eternamente estaremos ligados às cores vermelho e preta. Parabéns à todos que acreditam sempre. Viva o Clube Atlético dos Paranaenses.



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