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16 abr 2003 - 9h35

Críticas infundadas

Estive lendo as opiniões dos colunistas da página e estive lendo as opiniões de alguns atleticanos que escreveram para este espaço.

Pois bem, tomo a liberdade de discordar de algumas destas opiniões.

Em primeiro lugar, quero discordar de todos os que condenam as atuações de Rogério Corrêa. Para mim ele é um exemplo de zagueiro e, se não fosse ele, arrisco dizer que teríamos sofrido muito mais gols do que aqueles que sofremos. Rogério é muito bom no desarme, nas bolas aéreas e na marcação. Mas não pode fazer tudo sozinho. O meio-campo do Atlético não marca, não corta passes e não acompanha a movimentação do meio-campo e ataque dos adversários.

Crucificar um zagueiro que constantemente se vê contra dois ou três adversários é grande injustiça.

Em segundo lugar, quero discordar de todos no tocante às críticas dirigidas ao jogador Kleberson. Devemos a ele muito, principalmente no que diz ao Título Brasileiro de 2001. Crucificar o jogador porque ele joga com chuteiras de cor diferente não leva a nada. Qualquer um que prestar atenção no jogo verá que Kleberson está deslocado dentro de campo, tendo que fazer uma função que não lhe cabe e que não sabe fazer.

Kleberson sempre foi segundo volante, jogando à frente de Cocito e ao lado de Adriano, tendo, portanto, grande espaço para movimentar-se. No jogo contra o Galo vi um jogador preocupado em marcar (porque o Leomar não marca direito) e preso no meio campo, de onde não podia distanciar-se para não deixar o Leomar sozinho.

Kleberson é jogador que alimenta o ataque, tem que estar liberado para utilizar sua criatividade. Se se exigir dele que marque antes e jogue depois, ele ficará inutilizado dentro de campo.

Em terceiro lugar, quero concordar com as críticas dirigidas a Dagoberto. O garoto já deveria ter deixado de ser uma promessa e se tornado um jogador de verdade. Com a idade dele Ronaldinho já tinha passado por uma Copa do Mundo (94), Dener estava arrebentando na Portuguesa e Giovani carregava o Santos para uma final de campeonato brasileiro. Se Dagoberto só consegue jogar no time de juniores, então que volte para as categorias de base até adquirir maturidade para jogar entre profissionais.

Por fim, quero dizer que o time, ao contrário daquilo que dizem, pode sim ser concertado. E tenho certeza que Vadão vê isso. Mas é necessário, urgentemente, um jogador que marque no meio-campo, como fazia Cocito e, além disso, um lateral esquerdo que auxilie os zagueiros.

Aliás, não seria mal jogar novamente com três zagueiros. Afinal, a própria seleção Penta Campeã tinha três zagueiros e dois volantes. Se eles tinham e foram capeões do mundo, porque nós não?



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