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6 maio 2003 - 10h30

Perdemos. E daí?

Não entendo nada de futebol. Mal sei chutar uma bola. Porém, sinto-me com inteira propriedade para falar de algo que consegue mexer com meu sangue de maneira ímpar, a única coisa que me faz perder o sono, faz-me chorar rindo, rir chorando, ter taquicardias que chegam a me fazer pensar que logo irei, tudo numa singularidade inacreditável. E isso, chama-se ATLÉTICO.

5×2 para o Cruzeiro. Escutei o jogo pela rádio de costume. O jogo estava empatado em 2X2, aí surge a figura do Vadão e promove uma alteração no esquema tático da equipe que, nas palavras de um dos jogadores ao ser entrevistado no final da partida, abriu o time. Pois bem, amigos atleticanos, será que o Vadão agiu errado? Não sei. Pouco antes da substituição, estava a pensar que o Tiago deveria sair por causa do cartão amarelo. Lembrei do Ígor, mas, quem eu queria que entrasse mesmo era um cara no meio ou no ataque, queria ir para cima do Cruzeiro. Repentinamente, é anunciado o Rodriguinho como substituto. Vocês não sabem o tamanho da minha alegria quando ouvi que o Vadão ia para cima do adversário, fiquei me lembrando do Atlético encurralando os outros times, buscando o gol (o melhor momento do futebol). Porém, Cruzeiro 3, 4, 5 e ponto final. A tristeza veio momentaneamente em virtude da derrota e dos três pontos perdidos. Fiquei pensando se não era melhor ter colocado o Ígor e mantido o mesmo esquema. Cheguei à conclusão que não, pelo simples fato de que poderia ter conseguido a vitória – aí ninguém xingaria o técnico, pelo contrário, estariam o enaltecendo até às 23h59min – e, como atleticano, busco sempre a vitória. Pelo menos, houve a tentativa. O jogo poderia ter ficado 2X2, ou 3X2 para o CAP. Mas, e daí? Amanhã são outros dia e jogo. Gostei da atitude do Vadão porque ele a teve, ele não ficou no quase, no poderia. Ele fez. E como disse um escritor um dia, “quem quase viveu, está morto”. Se fez certo ou errado, isso não me compete falar, pois eu só entendo de pular, gritar e torcer para meu time, e essa é minha função e é o que faço.

Por outro lado, gostei do jogo, acho que o Furacão está indo, aos poucos, para o rumo certo. Domingo que vem é na Baixada e lá temos que ter o 12º jogador, que somos nós torcedores. Se for para vaiar, não vá. Agora, se for para ajudar o time, toda força é bem-vinda. Neste momento meu coração já não palpita como na hora do jogo, acho que até vou tomar um mate. O curioso é que não consigo parar de pensar no Atlético.

Saudações rubro-negras.



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