20 maio 2003 - 22h41

CBF pára com o Brasileirão

A Confederação Brasileira de Futebol suspendeu no fim da tarde desta terça-feira, todas as rodadas do Campeoanto Nacional. A alegação da entidade é a de que o Clube dos 13, órgão que representa os maiores clubes de futebol do Brasil, acha inviável cumprir o Estatuto do Torcedor, sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicado em Diário Oficial, na última sexta-feira.

A cúpula da CBF esteve reunida com representantes do Atlético PR, Flamengo, Grêmio, Fluminense, Vasco, Grêmio, Cruzeiro e Santos, além dos presidentes das federações de futebol de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, disse que há dispostivos inviáveis na lei: “existe coisas impossíveis de serem cumpridas. Enquanto os clubes não puderem cumprir esses dispositivos, não há campeonato. Está suspenso”.

A CBF e os clubes alegam que precisam de mais tempo para se adaptar às leis sancionadas no Estatuto do Torcedor. O descumprimento das novas medidas implicaria ações judiciais contra clubes, federações e a própria CBF.

Presente na reunião na CBF, o presidente do Grêmio, Flávio Obino, disse que todos os clubes consultados – foram 10, ao todo -, optaram por paralisar o campeonato até que seja tomada uma medida jurídica capaz de ampliar o prazo a adequação em relação às novas regras.”Para não infringirmos o estatuto, acabamos interrompendo o seu objeto, que é exatamente o Brasileirão”, afirmou o dirigente à Rádio Gaúcha.

Entre os outros pontos que os clubes dizem não ter condições de cumprir são colocar assentos e numerar arquibancadas e o que prevê que os dirigentes sejam responsabilizados por tumultos dentro ou em áreas próximas dos estádios.

Fala, Ministro

O ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, disse que está aberto para conversas. E que os clubes terão seis meses para se adaptarem às principais mudanças nas leis. “Eles serão os maiores beneficiados, porque o público voltará mais aos estádios. Será uma nova renda”, afirmou.

“Fiquei surpreso com a decisão. Mantemos uma postura de diálogo. É uma lei moderna e que dará transparência ao esporte e que passou pela Câmara de forma consensual”, falou, em entrevista a Wanderley Nogueira, ainda na noite desta terça. “Espero que nas próximas horas haja esclarecimento para que isto (a paralisação do Brasileiro) não ocorra. E espero que seja mais desinformação que um confronto”, emendou Queiroz.

Em entrevista para a TV Globo o ministro falou que a “lei precisa ser cumprida”. “A lei é bem equilibrada e foi discutida durante meses por toda a sociedade”.

Furacao.com, com informações do UOL e do TERRA Esportes



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