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8 ago 2003 - 18h33

Foi-se um treinador! Seja bem-vindo, amigo técnico!

O clássico de quarta não foi nenhum espetáculo rubro-negro. A vitória do Furacão foi justa mas não foi “brilhante”. Perfeito! Era exatamente do que precisávamos!

Um amigo que foi comigo ao jogo quarta pela primeira vez neste campeonato exclamou durante o jogo: “Meu Deus, que jogo ruim! O Atlético já foi muito melhor!” Meio sem jeito, eu retruquei: “É verdade, mas até uma semana atrás o Atlético era muito pior!”

Quem teve o desgosto de assistir aos empates contra o Goiás, o Paysandu e até mesmo à vitória sobre o Bahia e foi quarta ao jogo viu outro time. Pode-se pensar a princípio que, em dois dias, um novo comandante não poderia fazer tanta diferença assim. Mas a grande diferença não está no prazo para se trabalhar, mas na forma de se trabalhar. A diferença está em se ter um treinador ou um técnico, em se contar com um “paisão” ou com um “professor”. Mário Sérgio, ao contrário de Vadão, que punha o time “pra jogar junto” nos coletivos, é o técnico. Quarta, no jogo, havia um time com tática definida, um time pronto a estudar o adversário no começo para, no desfecho, tornar-se agressivo o suficiente para conseguir a vitória. Quarta havia um time inteligente.

Nosso técnico, professor dos jogadores, gesticulava e conversava com seus comandados durante todo o jogo: “vá mais ali”, “fique aqui”, “vá pra trás dele”, “corra”, “pegue”, “passe”, “espere ele errar”. Não começou o jogo com o que tinha de melhor; esperou que o adversário cansasse para mudar o esquema de jogo e atacar, pondo dois muito bons e descansados atletas. No lugar do cansado discurso paternal de proteção aos jogadores derrotados, quarta a imprensa ficou sem a tradicional coletiva do técnico rubro-negro, pois ele trabalhou demais durante o jogo.

Parabéns, Mário Sérgio! Você é realmente bom! Precavido e arrojado ao mesmo tempo, você é mais que conveniente: é competente!



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