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27 ago 2003 - 9h51

É verdade

Mesmo depois do jogo contra o Figuerense, lá estava eu novamente hoje na Baixada, no jogo Furacão x Fortaleza. Imaginava um jogo difícil, com o nosso adversário retrancado e nosso pessoal tendo dificuldade para marcar gol, exatamente como contra os catarinenses.

O gol do Luciano Santos logo no primeiro minuto me deu esperença de que estaria enganado. Triste ilusão. Logo o jogo ficou difícil e, para minha agonia, eles empataram numa falha de nosso grande Diego. Faz parte. Fim do primeiro tempo.

Então minha indignação voltou com força total. Será que não temos, jogador por jogador, maiores valores individuais do que o time do Goiás (perdoem-me, mas tenho que comparar)? O mesmíssimo Goiás, que foi o maior perdedor de pontos no primeiro turno, não perde a 13 rodadas e hoje ganhou do todo-poderoso Cruzeiro!

Foi aí que meu irmão (outro rubro-negro sofredor como eu, sempre presente nos jogos na Baixada) falou algo que me fez ver as coisas de forma diferente: “A verdade é que é isso aí que temos! Não conseguimos furar as retrancas porque não temos condições. O que estamos vendo é o melhor que os jogadores conseguem fazer e por isso temos que apoiá-los, porque ruim assim, pior seria se os abandonassemos. Já imaginou todo mundo vaiando desde o final do primeiro tempo? E se o time destrambelhasse de vez e fôsse para a 2º divisão? Seremos nós a sofrer no ano que vem, os jogadores irão embora e o sofrimento será todo nosso.” E por aí foi nossa discussão, eu defendendo o espírito de briga (vencer a qualquer custo) e o Luciano dizendo que precisamos ver as coisas numa outra prespectiva: a de que o Furacão de hoje não consegue muito mais que isso. Não dá pra tomar por base o Furacão de 2001. Aquele time não existe mais!

Acabei concordando com ele. É verdade! Nosso time não consegue jogar bem contra os time retrancados, o que demonstra uma falta de opção técnica e tática. Já que os jogadores não conseguem se destacar individualmente, será que não era o caso de pensarem em não perder, mas então jogando como equipe? Mesmo nos jogos em casa? Mas, só uma pergunta: o que o Goiás tem que não temos?

Aí veio o segundo tempo. Ganhamos com dois gols do Daniel. Já notaram que dos oito gols que o Furacão marcou no segundo turno, cinco foram feitos por zagueiros? O que está faltando para nossos atacantes? Acredito no potencial do Ilan e do Alex, mas isso basta?

Vou mudar meu ponto de vista. Se vermos esse time como um time limitado mas esforçado, que lutará para salvar-se do rebaixamento e, quem sabe, obter uma vaga na copa sulamericana, talvez fique mais fácil sofrer na Baixada, porque uma coisa eu sei: perdendo ou ganhando, somos rubro-negros até morrer e eu e meu irmão iremos a todos os jogos do Furacão para apoiar nosso time!

PS: particularmente sempre gostei do Daniel. Achei muito azar dele aquele jogo contra o Sport. Espero que, a partir de agora, ele reencontre seu lugar de direito no time do Furacão.



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