Como dizia um grande amigo meu: há vitórias mentirosas e derrotas pedagógicas… Claro que sempre usávamos essa expressão nos referindo ao arqui-rival, atualmente arqui-enfraquecido, como de praxe merece…

Analisando a expressão mais profundamente, de fato ela traz uma verdade muito forte. Ora, não basta vencer, tem que convencer. Da mesma forma a derrota, quando digna, deve receber guarida dos torcedores. Claro que isso nos remete ao passado recente, mais precisamente à decisão do estadual. Mas isso não interessa mais, é passado e no passado deve ficar, até porque ganhar o paranaense é quase nada diante dos desafios de um Nacional, uma Libertadores ou uma Copa do Brasil, por exemplo.

Lógico que o resultado dos três últimos jogos são animadores, mas não devem falar por si só, pois talvez fossem caprichos casuísticos das coisas do futebol. Mais que isso, devemos nos animar pela postura desse time, pela forma como está jogando, pela raça e aplicação, pelos arranjos táticos práticos e inteligentes com que Levir vem conduzindo as coisas desde que chegou e pelo fato de voltar a nos encantar e encher de esperança.

Não é por nada, mas em 2001 o Mario Sérgio (que entende de futebol, mas é dado a tempestades mentais), montou o time campeão brasileiro nas mãos de Geninho. Esse time que aí está – embora nem todos estivessem jogando – também foi ele quem montou… Oxalá seja Levir nosso novo Geninho. E que seja isso tudo um bom prenúncio!!!