4 jun 2004 - 11h21

Fla se inspira no modelo de gestão do Atlético

O Flamengo está se inspirando no modelo de organização estabelecido pelo Atlético. O presidente do clube carioca, Mário Braga, anunciou que implantará até o final do ano a Flamengo S.A, profissionalizando toda a gestão do clube. Para convencer os conselheiros a aprovarem o projeto, Braga utilizará os exemplos de Atlético e Vitória.

O plano de reestruturação do Flamengo foi divulgado na edição desta sexta-feira do jornal O Globo, em reportagem do jornalista Allan Caldas. A matéria veicula também a opinião de Alexandre Rocha Loures, diretor de marketing e de relações internacionais do Atlético.

Leia abaixo o trecho da reportagem do Globo com as declarações de Rocha Loures:

Para dirigente do Atlético-PR, novo modelo é a tendência

O sucesso administrativo se reflete dentro de campo. Desde que se tornou S/A, o Vitória já conquistou quatro campeonatos baianos (2000 e o tri de 02/03/04) e ainda aguarda a decisão da Justiça Esportiva sobre o título de 1999. Nas divisões de base, o rubro-negro baiano coleciona 11 títulos internacionais nos últimos seis anos, do mirim aos juniores. Outro exemplo de gestão empresarial no Brasil, o Atlético-PR foi campeão nacional em 2001, apenas dois anos após a inauguração da Arena da Baixada, o moderno estádio do clube, com capacidade para 30 mil torcedores.

Diretor de Relações Internacionais do Atlético-PR, Alexandre Loures não se surpreendeu com a maneira criativa que o Vitória encontrou de permanecer lucrando mesmo após a venda de Nadson.

– É o rendimento baseado em performance, uma maneira de motivar o jogador e evitar que o clube que compra se decepcione. Por exempo, a venda do Beckham para o Real Madrid foi anunciada por 17 milhões de libras, mas na verdade esse é o valor total que o Real Madrid pagaria se conseguisse determinados resultados, como vencer o Campeonato Espanhol e chegar à final da Liga dos Campeões. A cada etapa vencida pelo Real, com a participação do Beckham, o Manchester receberia um valor adicional – explica Loures.

O dirigente do Furacão torce para que outros clubes do país acompanhem o que ele chama de ‘tendência internacional’.

– Poucos dirigentes no Brasil têm essa visão de futuro, profissional. Ainda temos um pensamento muito imediatista. Esse modelo de gestão empresarial é uma tendência e só agora os clubes brasileiros estão começando a entender isso. Algo que, na Europa, já vem sendo feito há anos. A venda do português Cristiano Ronaldo, do Sporting para o Manchester, é outro exemplo disso – conta ele.



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