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14 jun 2004 - 21h58

Rumo ao bi?

Claro. Uma vez que se tenha um primeiro título, nos anos seguintes buscar-se-à o segundo até conquista-lo. Porém, desde 2001, o Atlético não apresentava um time capaz de faze-lo. Neste ano, as estatísticas e os resultados (expressivos ou não) mostram que é possível. São 25 jogos e apenas 4 derrotas.

O problema está em como são encarados estes resultados. Três vitórias consecutivas: é rumo ao bi; Uma derrota, no meu ponto de vista, inexpressiva, decorrente da simplicidade do futebol, é encarada como o fim do mundo, ou perto disto.

Nossa paixão pelo Atlético, sempre movida mais pela emoção do que pela razão, por vezes nos deixa cegos ou alheios aos fatos reais, comuns, vivenciáveis. Temos jogadores, e não máquinas. Mesmo elas, as máquinas, podem emperrar ou dar algum defeito, num dia de maior necessidade. Mas é assim que tratamos os jogadores, diante de uma derrota. Quando ganham, tudo bem. Quando perdem: tem que trocar, joga muito mal, é ruim, etc.

Quanto ao campeonato, até a 15a. ou 16a. Rodada a história será a mesma: “O campeonato é longo e mais para frente teremos chance de recuperar…” e outras frases por todos já há muito decoradas. E no que realmente importa, que é o time do Atlético, eu espero que tropeços como o de domingo contra o rubro-negro carioca fiquem (se tiverem que acontecer) por aqui e pelas próximas rodadas, e não na reta final onde cada ponto é ainda mais importante.

Já em relação direta ao jogo: não é de hoje(e que se fala disto também não) que Igor, R. Correia e qualquer outro que faça companhia aos dois juntos tenham um desempenho sofrível como o desta última partida. Fabiano ficou “apagado” em vista da ineficiência dos seus companheiros de setor. Não foi a toa que Marinho se garantiu como titular e encostou definitivamente Igor, principalmente ele, no banco de reservas. As estrelas mais brilhantes deste time não renderam o de costume, deixando levar-se pela arbitragem de atuação mais que duvidosa, infame e indigna de crédito, não conseguindo assim mostrar o que fazem sempre (ou pelo menos, nos últimos 3 jogos…).

ADRIANO, fico feliz que fique. Que faça o que sempre fez pelo Atlético, que o Atlético já fez e fará muito mais por você se quiser que ele o faça. ILAN, o Atlético não é lugar de quem se encosta na vida. O conselho é o mesmo: faça pelo clube, que o clube o mostrará para a sua tão sonhada Europa do que vc é capaz. Mas tem que jogar bola, conquistar espaço, fazer gols, e não fazer biquinho. Atacante não falta nem no Atlético e nem no Brasil. Valor que se dá é o mesmo que se recebe. Portanto, valorize a camisa que você veste e a torcida que direta ou indiretamente, paga o seu e o salário dos seus companheiros, que elas, em parte, retribuirão com certeza.

Aos que podem “apitar” ou fazer força pelo mesmo lá nos corredores da Diretoria: enviei ao pessoal da Furacao.com algumas sugestões de uniforme n° 2, mais decente que aquela cor( de m…) para o time. Se possível for, poderia colocar em enquete / pesquisa para saber se os modelos são bons e se algum poderia se usado, ou sugerido diretamente ao clube.

Falta dinheiro? existem pessoas de marketing e de promoções de eventos por lá que deveriam pensar mais. Façam mais e acessíveis produtos do Atlético, divulguem eles. Promovam ainda mais a Paixão rubro-negra, o Atleticanismo, estimulem o verdadeiro sentimento de amor pela camisa nos torcedores e nos torcedores em potencial. Depois disso, alguns jantares para almofadinhas investidores, para vender a marca e o produto Clube Atlético Paranaense. Propagandas, documentários de coisas importantes do Atlético. Junta tudo isso, põe numa maletinha e vai para a Europa, Ásia e África, senhores dirigentes, e “vendam” a imagem do Rubro-Negro. Não temos o estádio mais moderno da A.Latina? o melhor CT do país? As melhores estruturas, as menores dívidas e tudo o mais? Isso o torcedor sabe de cor e salteado, falta quem tem dinheiro sobrando saber disso, para investir numa marca sólida e digna, como a criada por estes dirigentes desde 1995.

Não há a necessidade de transformar nossa paixão em objeto de compra ou venda. Quero o melhor para o clube, e com as idéias acima estou fazendo a minha parte. Não faço mais pq não sou dirigente, nem tenho dinheiro sobrando (aliás quem tem, né?).



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