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21 jul 2004 - 20h39

A razão de Levir

Há muito tempo é possível perceber um clima de intranquilidade rondando a arena da baixada. É de se destacar que desde o empate na final do Campeonato Paranaense, a instalação das cadeiras, setorização e também com as proibições impostas pela Diretoria do Clube à torcida organizada criou-se um clima tenso e sombrio que em nada reflete a atitude de uma torcida vibrante e apaixonada como é a torcida do Atlético.

Existe um confronto aberto entre os setores da torcida que ora se aplaudem e ora se vaiam, entre a torcida e a diretoria e por mais absurdo que possa parecer entre a torcida e o próprio time.

Na história do Atlético sempre houve os “cornetas”. Tradicionais torcedores que se sentavam perto do campo e mais reclamavam do que torciam, nos quais me incluo, mas confesso que sempre tentei fazê-lo com bom humor e não com irritação. Mas de momento há um fenômeno de irritação tão grande na torcida do Atlético que de fato mesmo deve estar gerando uma intranquilidade muito grande aqueles que estão trabalhando no clube.

No jogo contra o Fluminense, este fenômeno berou o absurdo, pois o Furacão entrou em campo bem desde o começo deixando pouco espaço para o adversário e jogando com muita determinação em busca do gol e mesmo assim, com início arrasador e o placar mostrando a superioridade do Atlético a torcida mais brigava, reclamava do que aplaudia ou incentivava o time. Chegou ao absurdo de reclamar de todas as substituições vaiando os jogadores já no aquecimento. Quando o Igor foi chamado para entrar em campo o que se ouviu foi uma sorte de impropérios contra o Levir que na verdade estava fazendo uma substituição por contusão, sem alterar o sistema defensivo, já que o placar era amplamente favorável, ou seja, estava correto.

No jogo contra o Goiás, nos minutos iniciais tinha torcedor grudado no alambrado pedindo pro Levir arrumar o meio campo, que ele não sabia escalar e o resultado da partida foi seis a zero!

É de se analisar se não tem corneta demais e torcida de menos. Gostaria de poder ir ao campo como antes, na certeza de gritar do início ao fim, sem ter que ficar ouvindo vaia com o time ganhado de três a zero.

Time perfeito não existe, sempre vão acontecer jogadas erradas, derrotas ou jogadores que não são exatamente “craques”.

Mas torcida igual a do Atlético, conhecida por sua vibração e por seu apoio incondicional ao time nós é que temos que preservar, para depois não ficarmos parecendo com qualquer torcidinha que tem por aí.



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