31 ago 2004 - 23h05

A grande diferença de 2003

Troca de treinador, um time com crises técnicas dentro do elenco e saldo de gols negativo. Nem a volta do herói de 2001 conseguiu dar jeito no time que havia vencido apenas uma partida fora do Joaquim Américo depois de 27 rodadas disputadas.

Assim estava o Atlético há pouco menos de um anos. O time, que passou o primeiro turno sendo comandado por Vadão, estava sob a batuta de Mário Sérgio, que estreou com vitória contra o Paraná Clube no dia 06 de agosto. Passado o primeiro turno e mais quatro rodadas do returno, o Atlético contabilizava uma campanha de dar medo no torcedor: 12 derrotas, 6 empates e 9 vitórias. O aproveitamento em 2003 era de apenas 40,74% dos pontos disputados, deixando o Furacão na modesta 16ª colocação.

Atualmente o Atlético tem aproveitamento de 59% dos pontos, ocupando a liderança da competição ao lado de Santos e Juventude que se enfrentam nesta 28ª rodada do campeonato. Dependendo da combinação de resultados, o Rubro-negro pode disputar a 29ª rodada defendendo a liderança isolada da competição. Um cenário bastante diferente e bem mais animador.

Alguns destaques

Os destaques individuais eram Ilan, que mesmo em eterna briga com a torcida já havia feito 15 gols (mesma marca de Washington este ano) e o goleiro Diego, quase sempre eleito o melhor em campo. O vice-artilheiro em ambos os anos é Dagoberto que havia marcado 7 gols em 2003 e que neste ano já balançou as redes adversárias 12 vezes.

Os números são amplamente favoráveis ao time deste ano que já marcou 46 gols (terceiro melhor ataque até a 27ª rodada) e sofreu 28, tendo ficado em 13 oportunidades sem levar gols. Ano passado, o Atlético havia feito 35 gols e sofrido outros 38, sendo que em apenas 5 jogos o time não havia levado gols, ainda que em duas oportunidades o placar tenha sido 0 X 0.

Outro ponto que define bem as diferenças é na avaliação individual dos atletas. Ano passado, no Prêmio Bola de Prata da Revista Placar, o mais conceituado prêmio futebolístico no país, apenas o goleiro Diego (8º) e o atacante Ilan (9º) figuravam entre os aspirantes ao título de melhores em suas posições. Em 2004, o lateral Raulen (7º), os zagueiros Fabiano (4º) e Marinho (5°), o meia Jadson (5º) e os atacantes Washington (4º) e Dagoberto (5º) brigam rodada a rodada para conquistar este importante prêmio. A dupla de atacantes está inclusive entre os melhores de todas as posições, lutando pela conquista da Bola de Ouro.

Torcida continua festeira

O que não muda, independentemente da campanha do time, é a paixão da nação Rubro-negra. Ano passado, mesmo em uma má campanha, o Atlético mantinha a melhor média de público do Estado, levando ao Joaquim Américo 10.438 torcedores por partida. Já em 2004, devido a bela campanha apresentada e mesmo com a queda de braço entre torcida e diretoria na questão do preço dos ingressos no início do certame e agora com a proibição da entrada da bateria no anel inferior, a média atleticana é a terceira maior entre todos os 24 participantes, com 11.308 espectadores por partida.

Por fim, o Atlético terminou a competição do ano passado com 60 pontos ganhos em 17 vitórias e 9 empates, ocorrendo ainda 20 derrotas. O ataque terminou a competição com a marca de 67 gols feitos e 73 sofridos, terminando o ano com um débito de 6 tentos.

Esse ano, o que nos aguarda? Quem sabe mais uma estrela dourada no nosso manto.

Reportagem: Juarez Villela Filho, do Conteúdo da Furacao.com



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