21 out 2004 - 15h42

Levir teme pressão externa na reta final

O técnico Levir Culpi declarou que teme que fatores extra-campo possam prejudicar o Atlético na luta pela conquista do título brasileiro. Em entrevista concedida ao Diário Lance!, Culpi falou sobre os recentes acontecimentos e também sobre a perda de Dagoberto.

Confira a entrevista do técnico:

Lance!: O que você acha que pode acontecer agora com todo mundo falando em punir os clubes com perda de mando de campo?
Levir Culpi: Quero ver agora como o STJD vai fazer justiça. Se alguém for punido, fica como se fosse injusto. Espero que exista bom senso e que tenhamos a continuidade normal do campeonato, porque parece que a disputa está saindo do campo.

A comissão técnica tem tomado alguma atitude para que esses problemas não afetem o rendimento dos jogadores?
Os jogadores não deverão dar entrevistas se posicionando a respeito desses problemas extra-campo. A diretoria é que tomará essas providências. Mas acho que se o Atlético for prejudicado, temos que bater o pé firme e brigar até o fim.

O Atlético vem de dois empates seguidos, contra Paraná e Juventude. O time está caindo de rendimento nessa reta final?
Não penso assim. Acontece que o grau de dificuldade está aumentando. O Atlético hoje é um alvo. Veja um dos títulos do noticiário: Caçada ao Atlético. Você compara, por exemplo, a mobilização que o Paraná teve para jogar contra o Atlético, até fizeram caridade para Deus ajudar. Acho que está dentro de uma normalidade o que vem ocorrendo.

O Denis Marques pode substituir o Dagoberto sem que o ataque do Atlético perca em qualidade?
Os dois, apesar de terem um ótimo nível técnico, não têm as mesmas características. O Dagoberto é um pouco mais rápido, mais agressivo individualmente. Mas o Denis, nas partidas que entrou, não deixou cair a produtividade ofensiva.

Como foi a sua saída do Botafogo? Saiu insatisfeito de lá?
Essa visão de que eu saí mal do Botafogo é um pouco distorcida. Eu saí muito bem, pergunte ao Bebeto (de Freitas, presidente). O trabalho naquele clube foi altamente gratificante. Porque pegar o Botafogo, levando jogador dentro de carro, para colocá-lo novamente na primeira divisão, foi o meu trabalho.



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