12 dez 2004 - 15h50

Guerra de nervos marcou o pré-jogo

A catimba é uma característica típica do futebol argentino, mas na penúltima rodada do campeonato Brasileiro, pode-se afirmar que ela virou rótulo dos vascaínos. A guerra de nervos começou cedo em São Januário. Primeiro, o Vasco tentou barrar a escalação do atacante Denis Marques. Depois, foi a definição dos uniformes. E até mesmo o aquecimento dos goleiros atleticanos esquentou o clima antes de a bola rolar.

Pouco mais de uma hora antes do início da partida, o departamento jurídico do Vasco tentou barrar a escalação do atacante Denis Marques, alegando irregularidades na inscrição do jogador. “Se o Atlético quiser arcar com o ônus da escalação, o problema é dele. O Vasco se preocupa apenas com os seus jogadores. Mas, se perdermos o jogo, vamos entrar na justiça para reaver os pontos”, ameaçou o assessor jurídico da equipe carioca, Paulo Reis.

Mais confusão
A segunda confusão envolveu as cores das camisas. O Vasco optou em utilizar seu uniforme número 2, com camisas pretas. Porém, o Atlético só levou ao Rio de Janeiro dois jogos de camisas: o principal, com as cores rubro-negras; e o número dois, com camisas pretas. O árbitro da partida, Wilson de Sousa Mendonça, pediu que os atleticanos usassem os calções brancos, para diferenciar dos vascaínos.

Outro problema envolveu o aquecimento dos atletas do Furacão. Como o vestiário estava trancado, todos os jogadores, incluindo o goleiro Diego e o reserva Cléber, não puderam entrar no gramado para finalizar os trabalhos de aquecimento. Esse fator, no entanto, não comprometeu as atividades do time. “A gente aqueceu e estamos preparados para o jogo”, afirmou o preparador físico do rubro-negro, Rodolfo Mehl, momentos antes da partida começar.

Colaboração: Julia Abdul-Hak



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