24 jan 2005 - 12h13

Análise do jogo Atlético 2 x 0 Francisco Beltrão

Análise do jogo Atlético 2 x 0 Francisco Beltrão
por Juarez Villela Filho

Até Bruno, um dos poucos destaques da tarde de ontem, concordou: faltou vontade e dedicação. Nessa altura do campeonato nem o mais chato torcedor, como do time “deles”, vai pedir espetáculo, mas vai exigir raça. O que se viu na segunda etapa foi um desrespeito a mim e outros dois mil oitocentos e poucos torcedores que pagaram extremamente caro para ver um jogo que não vale nada, num campeonato falido e com um time repleto de coadjuvantes.

Quanto ao jogo, vi melhoras com relação à peleja da última quinta-feira. A entrada de Ticão arrumou a meia-cancha. Ele é o típico jogador moderno, ambidestro, chuta bem e forte, marca firme e sai pro jogo com facilidade. Espero ver o quanto antes um gol de falta, para que se minimize a dor da perda de Jadson, exímio cobrador, personagem em falta na recente história atleticana.

Os laterais foram mais usados, até mesmo devido à excelente condição do campo da Baixada. Murilo mostrou mais confiança que André e parece ter ganho a condição de titular. Gostei também da atuação de Badé, principalmente no primeiro tempo, pois na etapa complementar parecia extremamente cansado. A defesa mais uma vez não foi exigida. Isso só deve acontecer na partida contra o Paranavaí, nosso primeiro teste pra valer. Além da equipe interiorana ser bem montada, jogará em casa com o apoio do torcedor, o que deve dificultar ainda mais o trabalho do jovem time atleticano.

Se elogiei o professor Lio na quinta, lamentavelmente não o poderei fazer com relação ao jogo de domingo. A demora em colocar o time pra cima do adversário no segundo tempo ficou clara, pois com menos de 10 minutos da etapa complementar já estávamos com um a mais e mesmo assim o time continuou amarrado. Parece que Levir, o eterno vice, fez escola!

No mais, temos que continuar torcendo para que Morais finalmente jogue o que esperamos, que nossos alas possam apoiar mais e que o bom avante Dinei se solte e comece a se destacar, pois Anderson Aquino sempre entra com fome de bola e já pode até mesmo flertar com a titularidade.

EM ALTA: Ticão. Sou fã confesso do garoto há tempo e fico feliz em vê-lo começando a brilhar com a camisa do time principal.

EM BAIXA: sem ser chato, mas se a arbitragem se complica num jogo fácil como esse, o que esperar das fases decisivas? Bandeiras dormindo e um péssimo árbitro na parte disciplinar e que, além de não dar um pênalti claro em Anderson, ainda amarelou o garoto.

Juarez Villela Filho é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.

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