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24 jun 2005 - 1h52

Só falta o calcanhar

É óbvio que não tem nada ganho. Que não chegamos na sonhada final de Libertadores ainda, mas, no íntimo, no íntimo, não acredito que exista um único torcedor rubro-negro que duvide que o Clube Atlético Paranaense chegue à finalíssima deste torneio. Apenas um desastre nos deixa de fora da final.

Mas é bom ter cuidado para o jogo da volta em Guadalajara – que só guarda boas lembranças para os torcedores brasileiros, desde a copa do mundo de 1970. Este mesmo time pregou uma peça no campeoníssimo Boca Juniors da Argentina, ao meter 4 x 0 no jogo em território mexicano. Por isto, é bom não entrar em pânico e calçar as sandálias da humildade no “jogo da volta”.

Este jogo das semifinais, na Arena, foi nervoso até mesmo quando o placar já nos era favorável. E isto não pode ocorrer no jogo da volta. Ainda bem que no banco de reservas está sentado (o em pé – para falar a verdade) um professor em Libertadores. Isto poderá servir para que os garotos se acalmem e joguem no erro do adversário.

E foi no erro do Chivas que o Atlético se aproveitou para deixar seu torcedor mais sossegado em relação à classificação para a final. 3 x 0 é um placar que dá esta condição, pois além de obrigar o adversário ter que fazer 3 gols para levar a decisão para os pênaltis, dá a condição de enlouquecer os mexicanos, caso o furacão faça um gol em Guadalajara, obrigando o time de Peralta e cia a ter que fazer 5 gols para se classificar – pois o Atlético não sofreu gol na arena. Sem dúvida, a vantagem é muito grande e este time tem tudo para fazer história (mais do que já está escrita).

Algumas coisas lembraram aspectos de outra história contada em 2001. O time que veio a campo vestia um uniforme azul com detalhes em vermelho, lembrando muito outro azulão que esteve na arena. Outro detalhe é que Aluisio, assim como Alex Mineiro tem feito gols decisivos.

Não acho que este time seja melhor que o Atlético de 2001 e nem mesmo de 2004. Mas é, sem sombra de dúvida, muito mais “copeiro”. Enquanto esta mesma equipe amarga a última colocação no campeonato brasileiro, em 2005, nesta Taça Libertadores, já alcança a sua sétima vitória (terceira consecutiva) em 11 disputados. É a raça rubro-negra na ponta das chuteiras de cada um dos 11 ou 14 atletas que participam de cada jogo do furacão. Este time que fez gols em todos os jogos que disputou, à exceção daquela única derrota na Arena, na competição (num jogo atípico), quando perdemos por 4 x 0 para o Independiente Medelin.

Lopes sabe, mais do que ninguém, arrumar um time para jogar “fora de casa”. Por isto, e, principalmente por causa da enorme vantagem que o time de Jorge Henrique construiu nesta véspera de São João, me dando um presente de aniversário, com algumas poucas horas de antecedência, acredito que o clube curitibano esteja com um pé e 2/3 do outro pé na final (falta apenas o calcanhar – que não pode ser o de Aquiles).

Uma final brasileira inédita na Libertadores? Não sei. Mas que o Atlético vai estar lá….ah, isto vai.



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