7 jul 2005 - 14h16

Gaúchos percebem invasão rubro-negra

Os gaúchos perceberam nesta semana a invasão da torcida rubro-negra. Milhares de atleticanos foram a Porto Alegre especialmente para o jogo desta quarta-feira à noite contra o São Paulo, pela final da Copa Toyota Libertadores. Antes da partida, os torcedores tomaram conta de locais públicos como shoppings, restaurantes, bares, lanchonetes e mesmo ruas e parques. A onda rubro-negra que passou pelo Rio Grande foi nítida. Quem andou pela cidade na véspera e no dia do jogo pôde sentir o clima da partida e teve a oportunidade de encontrar atleticanos espalhados por todos os locais. A "invasão" foi registrada na edição desta quinta-feira do jornal gaúcho Zero Hora. Confira a reportagem:

Paranaenses invadem cidade
por Guilherme Fister, da Zero Hora

Apesar da caravana de 62 ônibus do Atlético ter chegado às 18h30min de ontem, desde o início da manhã os torcedores paranaenses marcaram presença em Porto Alegre. Eram vistos em bandos, contraponto aos poucos são-paulinos, no Centro, no shopping Praia de Belas e nos arredores do Beira-Rio. O chefe de cozinha Bruno Mylla fretou um ônibus com outras 37 pessoas. Chegou cedo e saboreava um chope à tarde.

Poucos metros dali, os são-paulinos Rogério Moutinho e Antônio Goerdert almoçavam com Dante Gervásio e Ana Paula Córdoba, torcedores do Atlético. Haviam se conhecido na viagem. "Aqui não tem inimigo, não", afirmou Moutinho.

A movimentação foi boa para a rede hoteleira. No Hotel Everest, todos os apartamentos triplos foram ocupados. Já no Hotel Ritter, até a noite de ontem, apenas 25 quartos de 230 estavam disponíveis. Mas Porto Alegre percebeu a invasão atleticana quando os 62 ônibus que viajaram cerca de 711 quilômetros foram alinhados pela Polícia Rodoviária Federal na freeway.

Os paranaenses desceram na Avenida Edvaldo Pereira Paiva. Alguns dançavam no teto do veículo, até serem intimados pelos policiais a descerem. Antes de entrar no estádio, a maioria avançou nos vendedores de pastéis e churrasquinhos. Enquanto os ônibus se dirigiam para a quadra da Imperadores do Samba, os atleticanos soltavam foguetes reclamando do frio.



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