Dias destes, lendo a estrevista do então técnico da Alemanha na última Copa do Mundo, o Srº Klismann, num seminário sobre futebol realizado no Rio de Janeiro, este disse que jogador de futebol vive num mundo irreal.

Fiquei pensando e cheguei à conclusão que o cara tá certo. Tirando meia dúzia de atletas aqui ou acolá, o resto só quer saber de carrões, de correntes de ouro e outras futilidades.

Mas o que mais me impressiona é a falta de consideração que certos atletas têm por seus clubes; para eles futebol é apenas dinheiro, grana, e nada mais, a maioria não leva em consideração amor, paixão, torcida, moralidade, comprometimento, amizade e outras coisas relacionadas a pessoas normais pessoas que vivem o dia-dia.

Não vou remoer velhas feridas, vou apenas citar um fato que li ontem em sites esportivos e hoje o Jornal do Estado fala a respeito.

Rodrigão, em entrvista a imprensa paulista, demonstrou todo o seu desânimo em retornar ao Atlético Paranaense e foi mais além: “No Palmeiras acho que aproveitei a última chance em um time grande.”

É brincadeira um cara que não jogou nada enquanto esteve aqui, a única coisa que fez foi pegar hepatite C, teve todo o apoio do clube enquanto se recuperava, e agora vem falar estas besteiras. Se sou diretor, pago o salário do cara rigorosamente em dia, empresto de graça para qualquer time de terceira divisão, só para o cara a prender a dar valor e ter consideração a quem o ajudou quando este mais precisou.

Espero que o que eu li seja conversa da imprensa para vender jornal, mas se não for… Fora Rodrigão!