Ontem, após sair o COMUNIDADO ÀS EMISSORAS DE RÁDIO, ouvi e li tudo o que podia sobre esse assunto. Mas desisti de entender essa novidade no momento da emoção.

Minha mente não conseguia mais analisar tantas informações desencontradas.

Então, após uma noite bem dormida, as coisas parecem mais nítidas e menos cabeludas.

Nosso Presidente quebrou mais um padrão no futebol, típico dele.

Por um lado, nos quatro cantos do país estão falando do nosso Atlético hoje.

Por outro, muitas críticas e indignações estão tornando nosso time, a princípio, antipático nacionalmente.

Como em tudo em nossa vida, há gente a favor e gente contra. Então, acredito que os ‘a favor’ vão aparecer e unir-se ao Atlético nessa causa.

Gritaria impensada não resolve nada. Precisamos avaliar com cuidado e sem imediatismo essa questão polêmica.

Nosso Atlético deu o primeiro passo de uma nova caminhada na captação de recursos dentro do futebol nacional.

Ao contrário do que muitos pensam, pode sim, ser uma ótima idéia.

O fato é que pegou-nos de surpresa e a sensação de rebeldia é a primeira que se manifesta.

Após aprofundarmos o conhecimento do fato, percebemos que não é tão absurdo assim.

Porém, ainda não estou confiante no valor exigido. Acho que, mais do que a idéia em si, o grande susto foi pelo CAP ter pedido 15mil por jogo!

Acredito ser precipitado tirar conclusões ainda. As emissoras persistirão em dizer que haverá boicote. Alguns torcedores mais frágeis ficarão contra o Clube e culparão o próprio Clube de afastá-los.

Nada é de graça hoje em dia! Até supermercados cobram para expor seus produtos e, sem eles, não são ninguém.

Atitudes inusitadas são freqüentes no CAP. Percebemos que nosso Clube evolui, anda prá frente e não se deixa estagnar por medo de tomar à frente de decisões inovadoras.

Cabe à nós, atleticanos de sangue, apoiar e acreditar em nossa Diretoria que, mais do que ninguém, busca sempre o melhor para nosso Atlético. Essa atitude não é leviana nem impulsiva, tenho certeza.

Se vai dar certo? Só o tempo nos dirá. Então, antes de nos colocarmos em posição de ataque, deixemos a poeira baixar e, só depois, situarmo-nos dentro dessa causa.