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11 abr 2008 - 16h52

Um mercado chamado ‘torcedor atleticano’

Jean Claude Lima em seu artigo “Vivemos O Começo Do Fim Da Era Do Rádio?” sobre a cobrança das rádios pelas transmissões das partidas de futebol, por parte do Atlético Paranaense, está corretíssimo quanto ao embate que haverá com a imprensa. Mas, por outro lado, é discutível ao que se refere ao fim do romantismo dessas transmissões e ao posicionamento da Diretoria do CAP.

Em nossa Baixada como em qualquer outro estádio, o torcedor presente se faz acompanhar de seu radinho. Seja tradição, hábito ou a necessidade de “secar” os adversários, esse romantismo radiofônico permanece vivo no torcedor de futebol. A figura do radinho de pilha colado ao ouvido do torcedor, ou do celular que não se adapta ao ouvido estreito ou no três em um do pseudo rap torcedor fora dos estádios, essas transmissões permanecerão com seus jargões e frases de efeito. Quando não se está assistindo ao vivo o rádio é fundamental ao torcedor e esse é um grande mercado.

Por outro lado, essa tradição, no entanto e principalmente em Curitiba, está se tornando irritante. As rádios de fato faturam com suas transmissões, escalam seus narradores e comentaristas e, estes sim, matam o romantismo do torcedor. São “faturistas” do serviço fácil: elogiam quando o time da casa está ganhando e destroem no revés. Não possuem senso crítico ou profissional; não escondem que são torcedores e tornam parciais suas opiniões às partidas que estão narrando ou comentando. Os profissionais do rádio, mais que aqueles de outros meios, se posicionam de forma arrogante com seu poder de fogo. Agora eles terão que se profissionalizar, buscar o patrocinador caro e vender um bom produto ao torcedor.

A normativa do Atlético, sim, será seguida por outros times. Ela será a polêmica da semana e a discussão de todos os cantos. Mas não se iludam, jamais seremos os queridinhos do eixo Rio – São Paulo ou pelos torcedores de nossos adversários. Com essa medida, temos tudo para sermos considerados respeitáveis. Queridos, seremos apenas em nossa nação atleticana.

A Diretoria do CAP está correta e inovou. Saiu na frente com sua visão empresarial e tem o direito a participar do mercado publicitário das rádios. Não é justo ao CAP fornecer o espetáculo e a mídia faturar em cima dando, ainda mais, ao direito da crítica inconseqüente se não totalmente irresponsável sobre os organizadores e atores desse mesmo espetáculo.

A ela, Diretoria do CAP, caberá a organização do grande show. Somente o grande espetáculo, então, fomentará essa venda às emissoras de rádio e fará com que elas descubram um mercado chamado “Torcedor Atleticano”.



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