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29 maio 2008 - 21h02

O Atlético tem jeito

Após ler e escutar o entendimento quase unânime de que o Atlético não tem time, que precisa de jogadores, sem os quais, nenhum técnico conseguirá fazer milagres, ouso tecer algumas ponderações quanto a esta máxima.

É cediço que Ney Franco, ao término de 2007, conseguiu arrumar o time. Depois de tanto azar – vide as lesões de Alex Mineiro e Evandro -, com a entrada do meio-campista Claiton, e a habilidade tradicional de Ferreira, chegamos até a sonhar com a Libertadores.

Este mesmo time, certinho em campo, deitou e rolou no Campeonato Paranaense. O Ferreira saiu do time, e ainda assim conquistávamos bons resultados. O maior problema, entretanto, foi a saída do Claiton. Este jogador era essencial para o esquema de Ney Franco. Claiton era um líder em campo e fazia o papel de “enceradeira”, carregando a bola e deixando os adversários cansados, às vezes irritados, para daí, dar o bote. Além disso, tinha a paciência para acalmar o jogo e tocar a bola de lado, o que só a experiência permite.

No meu entender, Ney Franco ficou tão maravilhado com o acerto que conquistou – como se descobrisse uma fórmula mágica -, que mesmo após a saída de Claiton, insistiu no mesmo esquema, com três zagueiros e uma penca de volantes. Porém, como o futebol em nada se parece com Ciências Exatas, o nosso antigo técnico não conseguiu um jogador com as mesmas características, em específico no quesito de experiência.

Notem amigos atleticanos, a juventude deste time do Atlético que, excetuando-se o caso do atacante Marcelo ramos, tem como jogador mais velho o volante Alan Bahia, com 25 anos de idade. Portanto, é crucial que se tenha, no mínimo, mais um jogador com seus 29 anos para cima. Isso, para dizer o mínimo.

Voltando ao problema encontrado pelo Ney Franco, que ficou ensimesmado naquela mesma opção tática, ainda que não dispusesse de jogadores com as necessárias características, tenho comigo que errou. Ontem mesmo assisti a uma entrevista do treinador Caio Junior, enfatizando que o esquema tático a ser adotado por um técnico de futebol deve levar em conta o “plantel” dos jogadores que tem à disposição, e não ao contrário como quis o Ney. Daí a minha satisfação pela sua saída.

Nosso novo treinador já se apercebeu disso e já deu indícios de que está mudando o esquema tático. Isso, meus caros, é fundamental para termos melhores resultados, porque não temos jogadores para aquele antigo esquema. Para o novo, estou esperançoso. Não vi ninguém salientar que no último jogo, Wallyson chegou duas vezes à linha de fundo, cruzando a bola à área adversária com um perigo extremo, quando em uma delas fizemos o gol, que insisto: foi de atacante, e não de zagueiro.

Abraço àqueles que incentivam acima de tudo.



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