4 ago 2008 - 11h16

Bolinha, o massagista que é ídolo dos atleticanos

Quando afastado do elenco principal, a torcida logo perguntou em tom furioso o porquê. Se ele não entra em campo, todos observam o acontecido e se olham procurando uma resposta. A camisa com que vai jogar, ele próprio escolhe e dificilmente a troca. Ele só recebe. A experiência e tranqüilidade que passa ao grupo são incomparáveis. Todo clube gostaria de ter alguém como ele e Edmilson Pinto, o Bolinha, escolheu a nós, atleticanos.

O massagista Edmilson Pinto, o Bolinha, deixou de ser apenas um funcionário do clube para virar um ídolo da torcida Rubro-negra. Há 15 anos no clube, desde 1993, ele acompanhou a trajetória do Furacão de perto e vivenciou as grandes conquistas do clube. Tendo o carinho da massa atleticana, Bolinha chega a ser considerado um fator positivo que traz sorte ao Atlético.

A primeira partida dele foi contra o Foz em 22 de janeiro de 1994. Mas por pouco, ele não deixou o Atlético antes da estréia. Quando foi tratar um atleta que tinha se contundido dias antes de uma partida contra o Paraná, o médico responsável pelo departamento impediu Bolinha de fazer o trabalho por não o conhecer. Após esse fato ele pediu demissão, mas o Atlético insistiu na permanência e ele acatou. Dias depois ele começaria a trajetória que o colocaria na história do Furacão.

“Ele é o Atlético”

Antes de qualquer jogo na Arena da Baixada, a torcida rubro-negra grita com entusiasmo o carinhoso apelido. “Bolinha, bolinha, bolinha” já se tornou há tempos parte do espetáculo. Como forma de parabenizar os 900 jogos do ilustre massagista, o Clube Atlético Paranaense entregou, antes do início da partida contra o Botafogo, uma camisa com o número das partidas que Bolinha participou.

A Furacao.com entrevistou vários torcedores na Arena da Baixada e pediu que eles comentassem o que o massagista representa ao Atlético. Veja a seguir as melhores frases:

“Ele é um mito. Faz a diferença para o clube, trata super bem todo o pessoal. Humilde e um grande profissional.”
Fábio Roth, agente operacional

“É o maior patrimônio do Clube.”
Amir Pissaia, professor

“Falo em Atlético, falo em Bolinha. É uma figura de caráter e profissionalismo.”
Vera Lúcia, servidora pública

“Ele é um personagem folclórico. Você olha para ele e vê tudo que significa ser atleticano.”
Wallace Cruz, funcionário público

“É um ícone para a torcida rubro-negra. Representa amor, carinho e dedicação ao clube.”
Marcelo Munhoz, estudante



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