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27 abr 2009 - 12h13

Quase vergonha de ser campeão

É lamentável dizer isso e chegar a esta conclusão, mas é quase vergonhoso chegar ao título do estadual 2009 nestas circunstâncias. Super mando e dois pontos extras pela melhor campanha no primeiro turno. Não fosse o último item, estaríamos hoje torcendo por tropeços dos adversários para podermos levantar a taça.

O que é isso, Atlético? O que é isso torcida? Estamos a pouquíssimo tempo, acredito eu, de nos vangloriarmos do título paranaense deste ano, mas com quais méritos? O de termos sete mandos em casa e termos a incompetência de perder dois jogos em casa? De levarmos um baile do Jotinha na primeira rodada e sairmos com as mão na cabeça torcendo para tropeços dos adversários? Sem contar o show de bola que presenciei neste domingo, 26 de abril de 2009, elaborado e muito bem elaborado pela equipe verde e branco do estado do Paraná, que nos colocou na roda no primeiro tempo. E que domingo este. Domingo que deveria ser esquecido não fosse a festa nas arquibancadas, a qual foi inversamente proporcional ao que foi apresentado em campo pelos jogadores do nosso Clube Atlético Paranaense.

Lamentável dizer também a escalação do nosso time. O que foi aquilo Geninho? Logo o senhor? Ouvindo a transmissão um dos comentaristas de uma rádio de Curitiba disse: “o Coritiba que se cuide, pois o Atlético é mais ofensivo no seu esquema de jogo com a escalação apresentada”. Quanta ignorância e, ao mesmo tempo, quanta falsa esperança. O time que entrou em campo não era muito diferente daquele sofrível que perdeu na primeira rodada para o jotinha em casa, exceto na presença do menino Raul na lateral direita, que infelizmente não conseguiu fazer muita coisa devido à marcação a ele destinada pelo adversário. O que dizer do já conhecido e taxada ironicamente “Playmobil” Netinho? Na minha frente, uma jogada no meio-campo, este ser inútil para nosso time a muito tempo, em uma disputa de bola, simplesmente tira o pé da dividida e não se importa a mínima. Um homem deste (se é que podemos assim dizer, homem) não merece vestir a camisa rubro-negra. Não tem garra, não tem raça em momentos de decisão. Sem contar da falta de bola para Júlio César, Julio dos Santos e outros, que no jogo de ontem foram medrosos e se mostraram exímios perdedores.

Estamos cansados dessa falácia que está sendo apresentada em campo. Estamos cansados de ir para a Arena da Baixada e sairmos de lá, em momentos de decisão, sem festa alguma para festejar.

Criem vergonha na cara os que merecem estar onde estão e joguem o futebol que tanto queremos ver. Joguem para vencer no jogo do próximo domingo. Mas joguem muito. Terão que nos convencer que jogaram com o regulamento embaixo do braço (se é que foi isso mesmo que aconteceu). Terão que nos provar que são capazes. E se não mostrarem e mesmo assim formos campeões, que triste será ser campeão por conta do regulamento. Por conta dos dois pontos extras obtidos pela primeira colocação. E nem vou comentar do super mando, porque este nem contou, pois os incompetentes do campo jogaram fora.

É lamentável não ser campeão por competência própria e sim pelo regulamento. Mas se tiver que ser assim, que seja. Irei vibrar, gritar e torcer, mas não com a intensidade, pois assim fica difícil.

E fé e reza, muita reza para o Campeonato Brasileiro que está chegando!



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