29 nov 2009 - 19h42

Com apoio da torcida, Furacão vence e se garante

O Atlético venceu o Botafogo por 2 a 0 em jogo realizado no final da tarde deste domingo na Arena da Baixada, válido pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2009. Com o resultado, o Furacão chegou aos 47 pontos e afastou definitivamente qualquer risco de rebaixamento. Ao final da torcida, jogadores e torcedores comemoraram a permanência do Rubro-Negro na Série A, a exemplo do que já havia ocorrido no final do campeonato do ano passado.

Durante a semana que antecedeu o jogo, houve uma grande mobilização dos torcedores para este jogo contra o Botafogo, adversário direto na briga para fugir da zona de rebaixamento. Se não conseguisse vencer, o Atlético ficaria em situação complicada e precisaria decidir seu destino na última rodada, contra o Barueri, fora de casa. Mas a união entre torcedores e jogadores funcionou e, mesmo não tendo uma atuação empolgante, o time demonstrou muito empenho e jogou o suficiente para vencer. Mais de 22 mil pessoas estiveram na Arena e presenciaram uma bonita festa nas arquibancadas. Um foguetório recebeu o time e muito papel picado, bexigas e fumaça coloriram a Arena de rubro-negro. Para completar, a Fanáticos levou dezenas de bandeirolas e não parou de gritar nem um minuto sequer.

Mesmo com tanta empolgação, o Atlético não conseguiu fazer pressionar o Botafogo nos minutos iniciais. A boa vontade dos jogadores parava na falta de qualidade técnica. Para complicar, o Botafogo assustou logo aos 3 minutos. Depois de cobrança de escanteio da esquerda, Fahel subiu livre e desviou de cabeça e a bola bateu na trave esquerda do gol de Galatto. Os torcedores rubro-negros prenderam a respiração por um segundo, mas imediatamente começaram a gritar o nome do Furacão.

Apesar de insistir nas jogadas pela direita, com Wesley e Wallyson, as melhores chances atleticanas foram produzidas pelo lateral-esquerda Márcio Azevedo. Aos 5, ele invadiu a área e chutou. A bola passou perto. Aos 12, ele passou por Alessandro e um zagueiro e bateu, mas a bola desviou na zaga. O Atlético sofria com a tarde apagada de Paulo Baier, que já havia errado algumas cobranças de falta e não conseguia conduzir o time como em jogos anteriores. Também penava com a apatia de Wallyson, que não parecia tão ligado no jogo quanto os companheiros e havia desperdiçado duas boas oportunidades, sofrendo reclamações inclusive do técnico Antonio Lopes.

Mas foi justamente dos pés de Baier e Wallyson que saiu o primeiro gol atleticano, aos 39 minutos do primeiro tempo. O lance começou quando Alex Sandro saltou e cortou de cabeça um lançamento botafoguense. A bola foi para o ataque e Paulo Baier ganhou a disputa com Leandro Guerreiro. O meia avançou pela direita e, na risca da grande área, deu um passe preciso para o centro. Wallyson, muito bem colocado, pegou de primeira e marcou um belo gol. Na comemoração, ele tirou a camisa e recebeu um cartão amarelo por isso.

Logo depois do gol, do outro lado do campo, o goleiro Galatto solicitou atendimento médico. Ele permaneceu em campo até o final da primeira etapa, mas, indisposto, acabou substituído por Neto no intervalo.

Baier mata o jogo

Mais tranquilo com o gol, o Atlético voltou melhor no segundo tempo. O time tocava a bola e construía jogadas mais perigosas, explorando o desespero do Botafogo. Aos 5 minutos, Valencia foi calçado por Fahel na risca da pequena área, mas o árbitro Wilson Luiz Seneme não marcou o pênalti.

Mesmo com o domínio atleticano, não tinha como não passar pela cabeça da torcida o filme do jogo contra o Cruzeiro. Por isso, todos sabiam que seria importante marcar mais um gol para não correr riscos no final do jogo.

Baier comemora o segundo gol [foto: JORNAL DO ESTADO/Franklin de Freitas]


Foi o que aconteceu aos 19 minutos. Marcinho cruzou da direita, Wallyson ajeitou de cabeça para o centro da área e Paulo Baier, também de cabeça, colocou fora do alcance de Jefferson, para delírio da torcida. Na comemoração, ele beijou o escudo do Atlético e fez um sinal de coração para a torcida, que retribuiu com o grito de sempre: Paaaaaulo, Paaaaulo, Paaaaulo, é Paulo Baier!

Nos últimos minutos, Lopes sacou Alex Sandro e Wallyson e mandou a campo Rafael Miranda e Rodrigo Tiuí. O Furacão ainda teve uma chance de fazer o terceiro gol, em mais uma boa jogada de Márcio Azevedo pela esquerda, mas seu cruzamento atravessou toda a área e ninguém conseguiu aproveitar.

A torcida aproveitou o finalzinho do jogo para gritar olé e celebrar a importante vitória em casa. Depois do apito final, os jogadores correram para celebrar com a galera e agradecer o apoio decisivo.

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