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Geninho não é mais o técnico do Atlético. A demissão do treinador foi comunicada na manhã desta segunda-feira através de nota publicada no site oficial do Atlético. A nota se limita a informar que o contrato foi rescindido, sem esclarecer de quem partiu a decisão.

Porém, a Furacao.com apurou que a diretoria estava insatisfeita com o trabalho do treinador. Mesmo com um aproveitamento de pontos elevado (mais de 80%), Geninho ainda não havia conseguido dar padrão de jogo ao time, que vinha realizando atuações sofríveis.

Geninho chegou ao Atlético no final de fevereiro, depois de um longo período de indefinição quanto ao substituto de Sérgio Soares. O Atlético tentou vários treinadores, mas não chegou a um acerto. Disponível no mercado depois de ter deixado o Sport, Geninho foi o escolhido. Sua terceira passagem pelo Rubro-Negro foi a mais curta. Foram somente dez jogos.

Ele indicou alguns reforços e fez mudanças táticas na equipe, mas o trabalhou não convenceu. Nem mesmo a vitória contra o Paraná Clube foi suficiente para garantir o emprego de Geninho. O Atlético esteve atrás do marcador durante boa parte do segundo tempo, mas virou o jogo nos minutos finais.

Com a saída de Geninho e do auxiliar técnico Ridênio Borges, o Atlético busca um novo técnico que possa comandar a equipe diante do Cianorte, no próximo domingo. Enquanto o novo comandante não chega, Leandro Niehues comandará os treinos.

Nome mais cotado

Desta vez, o nome mais cotado para dirigir o Atlético é, de longe, o de Adílson Batista, que começou sua carreira de futebolista nas categorias de base do Atlético. Depois de dirigir Cruzeiro, Corinthians e Santos, Adílson está disponível e mora em Curitiba. Ele já assistiu a alguns jogos do Atlético na Arena da Baixada e conversou com dirigentes do clube. Teria, portanto, condições de assumir a equipe sem precisar de muito tempo para se adaptar.