Longe de qualquer brincadeira, o time que vi ontem, lembrou muito o de 2011.

A verdade é que Carrasco anda muito mal, não dá um padrão ao time, não define 11 titulares e nem consegue o equilíbrio entre atacar e defender.O Atlético é um no primeiro tempo e outro no segundo, e para ajudar o uruguaio substitui muito mal.

Ontem, inexplicavelmente, sacou Guerrón, o melhor em campo. O Palmeiras agradeceu e não virou o jogo por detalhes. O Furacão pregou na segunda etapa.

Planejamento até agora não houve. Jogamos uma final de campeonato com Foguinho na zaga e um volante da base improvisado na lateral. Ontem não tínhamos lateral esquerdo e nem direito, e Bruno Mineiro no ataque é de lascar. A ruindade contaminou até o Ligüera e o Deivid, que fizeram nesta quarta as suas piores partidas com a camisa do Furacão.

O Atlético não vai ser campeão da Copa do Brasil só por que a torcida quer ou por que o Petraglia quer. Tão pouco vai subir de divisão pelo mesmo motivo. Sem planejamento, sem contratações de verdade, não acontece.

Até agora temos o time fracassado de 2011 + categoria de base + reforços do Arapongas e Luverdense + B. Mineiro (argh) + Ricardinho , etc. Não dá!

Parabéns aos heróis atleticanos que permanecem sócios apenas por amor, sem estádio, sem time e sem planejamento, com a imprensa perseguindo e com uma dívida assombrosa se desenhando por causa desta maldita Copa do Mundo. Como diz meu primo, atleticano de quatro costados, ‘Este não é um ano para viver, é um ano para sobreviver’. Será um longo e tenebroso inverno…

Infelizmente, eu, bem como outros atleticanos do interior, só posso torcer e rezar, pois mesmo nesta calamidade toda, novamente não há plano para sócios ausentes. Não é fácil torcer para o Rubro-Negro, é um amor platônico.