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3 set 2013 - 10h56

É permitido sonhar?

O Atlético faz hoje o que muitos sonhavam há 4 ou 5 anos atrás: dá trabalho a times badalados, incomoda jornalistas que teimam em jogar o time para baixo e dá dor de cabeça nos rivais. Sonhos estes que deixamos de ter com o frequente insucesso dentro de campo que culminou com um vergonhoso rebaixamento à série B (coisa que já imaginávamos sermos imunes, tamanha grandeza que havíamos conquistado no início do século, mas que, infelizmente, vimos que não era verdade). E agora a questão que fica é: será este time capaz de voltar a dar grandes alegrias à torcida?

Pois bem, vejamos. Se hoje não vejo nenhum jogador extraordinário (com exceção da já realidade Manoel), também não vemos um excesso de jogadores sem vontade, como foi a tônica dos últimos anos. Peça a peça talvez não estejamos nem entre os 10 ou 12 melhores elencos desse campeonato brasileiro. Mas então esse terceiro lugar é passageiro e não devemos sonhar? Não vejo assim. O elenco apesar de não ter grandes jogadores, ou ao menos jogadores conhecidos da grande maioria, tem ótimas surpresas (Léo, Bruno Silva, Delatorre e Éderson) e alguns valores “caseiros” (caseiros aqui não como pratas da casa, mas como jogadores conhecidos, e de valor, pela torcida atleticana, mas ainda sem grande expressão nacional) que sabíamos que algum dia contribuiria ao Atlético (Manoel, Pedro Botelho, João Paulo, Éverton e Marcelo). Ou seja, além destes já citados ainda temos uma grande revelação que é o Douglas Coutinho e dois jogadores que foram muito importantes no passado e que ainda não contribuíram este ano que são Deivid e Cléberson. Ora, se não é um elenco que encha os olhos no papel, também não é um elenco desprezível (visto que ainda nem citei jogadores como Felipe, Elias, Marco Antônio, Willian Rocha, Dráusio, entre tantos outros que ainda darão seu contributo no certame até o fim da temporada) e é sim um time “raçudo” e, não sei se fruto da pré-temporada, corre até o fim como se o pão do fim do dia dependesse disso.

Posto isso, acredito que a torcida tem todo o direito e deve mesmo sonhar, afinal, torcer por um time da grandeza do Atlético e passar quase 10 anos sem poder sonhar é maldade sem limite, ainda mais a torcedores, como eu, que acompanharam um título nacional e um vice continental e nacional. O que não pode é cair no deslumbre como alguns vizinhos que acreditam piamente que o elenco é no mínimo de libertadores e que contam com o melhor meio-de-campo em atividade no futebol. É preciso pés no chão nas derrotas (que virão cedo ou tarde, será inevitável) e apoio incondicional da torcida nos momentos difíceis (que dada a dificuldade do campeonato, serão muitos), e, assim, quem sabe, com um pouco de sorte, no fim do ano não sejam feitas projeções de como será o reencontro do Furacão com as viagens pelo continente afora.

Enfim, realmente, talvez não tenhamos “bala na agulha” para manter o ritmo até o fim do ano, mas, quem sabe em momentos chaves, como nos jogos da Copa do Brasil não tenhamos. Quem sabe né, afinal sonhar e ser feliz é uma questão de escolha. Os céticos que me perdoem, mas eu escolhi ser feliz e sonhar, nem que seja só até o fim de mês ou até a próxima rodada. Assim, rodada a rodada, eu vou comemorando e sonhando e, quem sabe, no final do ano, céticos e sonhadores se encontrem para comemorarem juntos!



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