10 set 2013 - 0h02

Mancini: "Atlético vive um momento fantástico"

Após conquistar 34 pontos em 19 jogos, o Furacão terminou o primeiro turno do Brasileirão na 4ª posição da tabela. Dono do segundo melhor ataque do campeonato, o Atlético tem a melhor campanha como visitante e também possui a maior invencibilidade da competição, estando há 12 partidas sem perder. Todos esses fatos foram abordados pelo técnico Vagner Mancini na noite desta segunda-feira (09), quando foi um os convidados do programa "Bem, Amigos", do SporTV.

Logo no início, o técnico responsável pela arrancada do time falou sobre a mudança de postura da equipe, que estava na zona de rebaixamento no momento de sua chegada. "O Atlético vive um momento fantástico porque houve um encaixe muito grande, uma entrega enorme. Fui muito bem aceito e isso é fundamental em todos os níveis. Nós sabemos como é difícil ter que reverter uma situação, sair do 19º ao G4 num espaço curto de tempo. E isto só é possível quando não só os atletas e comissão técnica, mas todos que fazem o dia a dia do clube, dão as mãos e entendem esse momento, que está sendo único na história do clube. Hoje vemos o Atlético voltando a ter com o torcedor uma relação maravilhosa, o vento começa soprar a favor, a bola começa a acertar o alvo e as coisas começam a dar certo devido a toda essa energia", disse.

Indagado sobre a longa pré-temporada da equipe principal, que não atuou durante o Campeonato Paranaense, Mancini destacou os trabalhos do preparador físico Moraci Sant’Anna e apoiou a decisão do clube em preservar os jogadores para a disputa do Brasileiro e Copa do Brasil. "O Moraci dispensa a gente elogiar né, mas ele, como teve tempo, fez de uma maneira que hoje a gente vê como está sendo muito importante. Hoje o Atlético tem 25, 26 jogos, enquanto os outros clubes têm 55, 60 jogos. Temos menos lesões até porque jogamos menos, mas dentro do elenco a gente tem conseguido repetir mais vezes o mesmo time e isso acaba representando muito. Não tenho dúvidas em dizer hoje que foi muito importante porque descansou numa etapa do ano onde o atleta entra numa competição mal preparado, essa é a verdade. Nenhum atleta brasileiro entra nos estaduais bem preparado em termos musculares e, de uma maneira geral, ele acaba sobrecarregado ao longo da temporada porque começa em defasagem. Aí de repente ele entra num ritmo forte e começam as lesões, as tendinites. O Atlético felizmente ainda não chegou nesse ponto e espero que não chegue", comentou o comandante, que presenteou o apresentador Luiz Roberto com uma camisa oficial do clube.

Mancini ainda afirmou não gostar de times que jogam com o mesmo sistema de jogo do começo ao fim. "Tivemos um jogo agora contra o Santos, eu perdi meu lateral-esquerda, tinha a opção de colocar outro lateral que estava no banco ou deslocar o Zezinho, que é um volante canhoto. Só que o Everton Costa, do Santos, que estava jogando naquele setor, não jogava aberto. Então pensei, se eu colocar outro lateral vou ter duas sobras atrás, porque o Everton é inteligente e vai vir jogar por dentro. Se eu deslocar o Zezinho, que é volante, pra lá, quando ele vier por dentro ele vem junto. E assim eu passei a defender com três lá atrás. Então é muito importante esse tipo de variação".

A velocidade da equipe atleticana também foi bastante destacada no programa. "Eu cheguei ao Atlético e o time tinha muita posse de bola, mas demorava na transição. Então eu parava toda hora no treino e pedia para que os volantes virassem e jogassem pra frente. O Atlético hoje recupera muito a bola e joga na vertical o tempo inteiro", explicou.



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