9 dez 2013 - 13h13

Árbitro relatou confusão e arremesso de objeto

A súmula da partida entre Atlético e Vasco, disputada na Arena Joinville no domingo (08), pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, foi divulgada oficialmente nesta segunda-feira (09), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A equipe de arbitragem, comandada pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG), relatou em suas observações a confusão ocorrida entre os torcedores na arquibancada do estádio e, ainda, o arremesso de dois objetos, um pela torcida atleticana e um pela torcida vascaína.

“Aos 17 minutos do 1º tempo, o jogo foi interrompido em razão de um conflito entre torcedores do Clube Atlético Paranaense e do Clube Regatas Vasco da Gama, nas arquibancadas, que teve início com pouco torcedores, mas que foi se avolumando e envolveu centenas deles.

(…) Restabelecida a ordem e distribuídos os policiais em pontos estratégicos, dei reinicio ao jogo, que transcorreu até o seu final, sem qualquer outro incidente, salvo o fato de torcedores do Clube Atlético Paranaense haverem jogado uma peça de torneira de metal próximo ao assistente 1, Sr. Márcio Eustáquio Santiago, e de torcedores do Vasco haverem atirado algumas pedras na direção do Sr. Weverton P. Silva, goleiro do Clube Atlético Paranaense (…)”

Vale lembrar que após o ocorrido o Procurador Geral do STJD, Paulo Schmitt, afirmou que irá denunciar os dois clubes pela infração do art. 213 do CBJD. O artigo afirma que o clube denunciado poderá ser punido com a multa de R$ 100,00 à R$ 100.000,00 e a perda de 1 à 10 mandos de campo, se não prevenir ou reprimir as condutas de seus torcedores.

Importante ressaltar que os clubes tem responsabilidade objetiva por seus torcedores, ou seja, significa que o clube responde pelos de seus torcedores mesmo que não tenha culpa, de forma que o Atlético não poderá se eximir de culpa pelas cenas de violência ocorridas na Arena Joinville.

Além disso, para a próxima temporada o regulamento da CBF foi alterado, seguindo os padrões da FIFA, razão pela qual a tendência é que, se punido, os mandos de campo perdido sejam cumpridos com os portões fechados, ou seja, sem a presença de público e a 100 quilômetros de distância.

Por fim, caso o Rubro-Negro não descaracterize a sua responsabilidade e comprove que tomou todas as medidas de segurança, a tendência é que a punição seja exemplar, assim como já ocorreu com o Coritiba Football Club, em 2009, após o seu rebaixamento.

A súmula pode ser acessada clicando aqui.



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