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10 fev 2014 - 23h41

Uma nova realidade!

Muitas vezes leio os textos do espaço ‘Fala, Atleticano’ e confesso que fico bastante triste com o posicionamento de alguns. Vejo uma tendência de colocar o nosso clube sob holofotes e muitos torcedores atirarem pedras em nossa diretoria.

Acontece que pra uma análise mais justa, penso ser necessária uma comparação com tudo o que tem sido feito no futebol brasileiro. Todos comemoraram bastante a grande campanha de nosso clube no ano de 2013, não por acaso, suplantamos várias equipes com um poder financeiro muito superior ao nosso.

E se pra muitos basta investir em futebol pra que os resultados venham, pudemos ver os fracassos do Internacional de Porto Alegre com seu elenco milionário, o São Paulo F. C. com sua crise política e um time completamente desestruturado, o Corinthians Paulista com um técnico reconhecido e campanha medíocre, e tantos outros exemplos.

Pois bem, convém analisar que no nosso caso, além de não possuir o poderio financeiro desses clubes, ainda estamos construindo um estádio digno dos mais calorosos aplausos. E, ainda assim, fizemos uma campanha memorável, repito, na frente dos grandes gastadores de dinheiro do país.

Então me pergunto. Será que o nosso clube precisa de um presidente como o Kalil, com acesso a um cheque em branco e que contrate os jogadores que bem entender em nome de um título, mesmo que isso aumente ainda mais as dívidas do clube? Esse seria o presidente dos nossos sonhos? Será que isso não seria voltar à estaca zero, cair na vala comum de toda a podridão que existe no futebol brasileiro? Devemos ser um Flamengo, um time atolado em dívidas e que de forma antiética gasta a torto e a direito oferecendo salários milionários pra seduzir atletas e depois não honra seus compromissos? Devemos entrar nesse tipo de leilão sem escrúpulos?

Não se enganem, o salário do Léo e do Éverton teria que ser triplicado e ainda teríamos que pagar mais do que podíamos para seus clubes de origem. Devagar com o andor, tudo a seu tempo!

Já ouvi muitos dizerem que o nosso presidente é ladrão e está acabando com o clube. Como se na calada da noite a diretoria se reunisse nas dependências da sede administrativa e tramasse esquemas para destruir nossa instituição, como se todos os profissionais que estão em nosso clube fossem amadores, oportunistas e incompetentes. Nada mais injusto. É o único clube sem dívidas, que está na Libertadores e que está construindo estádio próprio.

A Arena é um capítulo a parte na nossa história. Pois um grande clube não se constrói da noite para o dia. Que o digam Manchester City e Chelsea, mesmo com dinheiro brotando de seus cofres, demoraram anos para se estabelecerem na disputada liga inglesa. Barcelona, Manchester United, Bayern de Munique, nenhum deles nasceu gigante, muito de sua grandeza só veio com a exploração apropriada dos seus estádios.

O Atlético depois da Arena será outro clube, as receitas triplicarão, quadruplicarão… ninguém ainda sabe ao certo. O contrato com a AEG impõe uma condição para que os americanos sejam bem remunerados, muitos eventos. Quanto mais shows e apresentações esportivas, mais renda pra AEG e principalmente para o Atlético. E olhem que esforço colossal foi tirar a Arena das mãos das empreiteiras. Por muito pouco não nos tornamos um Grêmio ou um Palmeiras. Ambos terão que alugar o estádio em que jogam, não podendo nem mesmo decidir o valor de ingressos e vão receber, durante uns 30 anos, uma pequena parcela das rendas das suas arenas.

E a nossa Arena, como fica? Eu digo com tranquilidade, apenas com o contrato de Naming Rights a maior parte da dívida restará quitada. Com as demais rendas, melhores times serão formados. É um processo sem volta. Este é o mesmo clube que em décadas anteriores era pior do que a Portuguesa, do que o Sport Recife e, pior até, do que o Coritiba. Apenas tentem imaginar torcer pro rival e ver todas essas realizações sendo feitas. Melhor nem pensar, a depressão seria GIGANTE.

Só sei que quinta tem Libertadores e lugar de torcedor é na arquibancada, apoiando e incentivando.

Dá-lhe meu querido Furacão!



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