18 abr 2015 - 20h22

Indescritível…

A rotina se repetiu na noite deste sábado (18), na Arena da Baixada. O Atlético voltou a jogar um futebol medíocre e foi massacrado pelo Rio Branco, que ainda não tinha vencido um único jogo no "Torneio da Morte", diante de sua incrédula torcida.

Depois de sofrer 3 a 0 ao natural no primeiro tempo, o time de Enderson Moreira pouco fez na segunda etapa e só conseguiu o gol de honra com Felipe, numa cobrança de pênalti, a poucos minutos do final da partida. Em mais uma tarde nebulosa (apesar do teto retrátil), a torcida atleticana não se conteve e protestou novamente, cobrando atitude da diretoria, dos jogadores de do técnico. Veja como foi:

Três a zero, fora o baile na primeira etapa

O jogo comecçou com o Atlético tentando manter a possa de bola e trocando passes, mas sem qualquer efetividade. E logo aos dois minutos de jogo ficou claro o nervosismo da equipe de Enderson Moreira: Lula tentou recuar de cabeça para Weverton e quase deu uma assistência para o atacante adversário. Sorte que o goleiro atleticano estava atento e evitou o desastre.

Nos minutos seguintes, o Rio Branco foi muito mais incisivo que o Rubro-Negro, que nenhum perigo levava à meta de Enderson (o goleiro). Aos nove, Roger Guerreiro cobrou falta, Lula afastou e Marco Túlio quase aproveitou o rebote, mas foi marcado impedimento. Aos 14, novamente o ataque do Leão da Estrainha foi flagrado em situação irregular. Mas, logo depois, Paulo Henrique disparou pela esquerda e cruzou rasteiro para Bruno Andrade, que bateu no ângulo de Weverton para abrir o placar na Arena.

Sem conseguir reagir, dez minutos depois o Furacão voltou a ser castigado. Aos 29, Marquinhos chegou pela esquerda e tocou para Roger, que chutou a bola na trave. No placar, Josi (que tinha acabado de entrar no lugar do machucado Henrique) ampliou a vantagem da equipe parnanguara.

Com o 2 a 0 no placar, a torcida começou a protestar das arquibancadas, mas não adiantou. Aos 41, Gustavo Marmentini fez pênalti em Marco Túlio e, na cobrança, Roger Guerreiro fez mais um para o Rio Branco, causando a indignação da massa rubro-negra.

Sob pressão, Furacão não consegue reagir

Na segunda etapa, o clima na Arena da Baixada era melancólico. Os protestos não pararam desde que a equipe foi para os vestiários e permaneceram depois que os jogadores voltaram ao campo. Sem conseguir criar boas jogadas ofensivas, e com o adversário tranquilo por conta da vantagem elástica conquistada na primeira etapa, a torcida perdeu o interesse pelo jogo.

Tanto é que, por volta dos 30 minutos, dois garotos começaram a bater bola no meio da torcida organizada e atraíram os olhares de todos os presentes na Arena. Inconformada, a torcida gritava: "Não é mole, não! A criancinha joga mais que o Furacão."

O gol de honra do Atlético saiu apenas no final da partida, de pênalti. Felipe bateu forte e o zagueiro meteu a mão na bola. O árbitro não teve dúvida ao assinalar a penalidade, convertida pelo mesmo Felipe que, com categoria, bateu no canto esquerdo do goleiro do Rio Branco.

Mas não havia mais tempo para qualquer reação. Ao apito final, o time saiu de campo novamente vaiado por uma torcida que não aguenta mais tanta humilhação.

Tentando se livrar do rebaixamento no Estadual, o Atlético entra em campo no próximo domingo, às 18h30, contra o Prudentópolis.

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