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19 jan 2016 - 17h35

Divisão de verbas

A Caixa Econômica Federal divulgou o acordo de patrocínio firmado com os Clubes de Futebol da Primeira Divisão e ficou clara a preferência por times de São Paulo e Rio de Janeiro, haja vista a gritante diferença do montante destinado àquelas instituições se comparado com as demais que igualmente integram a chamada elite desse esporte.

É inegável que o patrocínio visa a maior expansão possível da imagem do contratante, porém, tal critério se revelaria mais eficaz e também mais justo se a divisão dos valores ocorresse em razão da classificação no certame anterior, assim como privilegiaria aqueles que melhor geriram suas instituições e obtiveram melhores resultados em campo, e, consequentemente, atraíram mais a atenção do público.

Foge à razoabilidade destinar aproximadamente vinte milhões de reais para um clube que encerrou sua participação na temporada anterior lutando contra o rebaixamento, a exemplo do Fluminense, apenas por se tratar de clube carioca, enquanto outros como o Atlético e Sport Recife obtiveram classificações melhores e são merecedores da mesma quantia de uma equipe que disputou a série ‘B’ como o Vitória.

Clubes do Rio de Janeiro e São Paulo indiscutivelmente contam com grandes torcidas, no entanto, tal fenômeno apenas ocorre em razão da inegável preferência da mídia para promovê-los em detrimento dos demais que lutam por um ‘lugar ao sol’ sem o apoio dos meios de comunicação, mas que são tão brasileiros quantos os cariocas e paulistas.

Considerando a natureza jurídica da mencionada instituição financeira, posto que atua na forma de empresa pública, o critério deveria contemplar equitativamente todos os clubes que representam o espírito do esporte nacional mais popular a fim de promover maior integração e incentivar a formação de novos valores nas mais variadas regiões do País.

Diante disso resta clara a dificuldade que o Clube enfrenta quando busca se reforçar, mesmo porque, além dos jogadores almejarem aquelas equipes de maior projeção na mídia, os recursos dos quais dispomos são significativamente inferiores e inviabilizam uma disputa justa para contratá-los.

Assim, tenho orgulho do Clube Atlético Paranaense em razão da sua história construída através de inúmeras lutas e muita garra, sem poder contar com a ajuda de terceiros, mas que a cada vitória em campo reforça a energia de uma Nação Rubro Negra que não se deixa abater por nada, mas que supera as adversidades com soluções de vanguarda e coragem para se tornar cada vez maior!

Saudações Rubro-Negras e um 2016 repleto de vitórias e conquistas!!!



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