9 maio 2016 - 13h50

Atlético utilizou 29 atletas na campanha campeã

Um Atlético que veio em 2016 disposto a quebrar tabus. Campeão depois sete anos, na casa do rival depois de 26 anos. E ainda: um time que mostrou que quando se é um grupo, o Atlético fica muito, mas muito mais forte.

Pelo menos foi assim no Paranaense 2016. Em 17 jogos, o time repetiu a escalação apenas uma vez – e ainda na época de Cristóvão Borges. Foi da terceira para a quarta rodada, quando Borges manteve a formação que venceu o Rio Branco, em Paranaguá, por 2 a 1, no empate sem gols contra o J.Malucelli.

De lá para cá, vários Atléticos diferentes, num total de 29 jogadores utilizados em 17 rodadas do Estadual. Os mais presentes foram o goleiro Weverton e o volante Otávio, com 15 jogos cada, seguidos por Paulo André, com 14 jogos. “Ele [Autuoti] não trabalha com 11, mas com o grupo inteiro”, definiu o volante Jadson sobre o estilo de escalar o time de Autuori – sob o seu comando, foram nove jogos no Estadual e em nenhum deles a escalação foi repetida.

Durante o Paranaense, o Atlético teve uma campanha irregular, mas cresceu na hora certa. Em 17 jogos, foram 8 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, com 25 gols marcados e 14 sofridos. Mas foi justamente nos mata-mata que o Atlético se encontrou no campeonato, principalmente nos jogos em casa: empate por 1 a 1 com o Londrina no VGD e vitória por 2 a 0 na Arena; vitória por 2 a 1 sobre o Paraná na Arena e a classificação nos pênaltis na Vila; e na decisão, duas emblemáticas vitórias sobre o maior rival Coritiba: 3 a 0 na Arena, 2 a 0 no Couto Pereira. “Foi com autoridade que foi conseguido [o título]. Isto foi o que mais me animou, o que me deixou feliz. Temos que valorizar este momento", avaliou o técnico Paulo Autuori após a conquista.



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