Limitado
Enquanto o Autuori insistir em escalar Marcos Guilherme e Vinicius no meio campo, continuaremos a assistir jogos sofríveis, tecnicamente falando.
Já me utilizei deste espaço para externar meu descontentamento com nosso camisa 10. Sim, camisa 10. Assusta, mas o Marcos Guilherme, é o nosso camisa 10. Jogador limitado à correria e condução de bola. Só.
Vinicius iniciou bem a temporada, mas há vários jogos anda se escondendo, e quando a bola chega aos seus pés, erra passe de três, quatro metros de distância. Bizarro. Mais bizarro ainda ver o técnico substitui-lo depois da primeira metade do segundo tempo.
Estes dois jogadores escancaram nossa limitação no meio campo: não há criatividade, não há drible, não há enfiadas de bola, não há finalização a gol. Não há poder de fogo. Não capacidade para agredir os adversários.
Não obstante termos uma defesa firme e o Walter, do qual sempre podemos esperar algum coelho diferente da cartola, estamos limitados às jogadas laterais do Pablo e aos chutes de média distância do Hernani.
Sendo assim, Yago, Lucas Fernandes e Cabral (este ainda não vi jogar), pedem passagem.
O fato é que estamos limitados. Limitados na qualidade técnica, limitados na briga por boa classificação – nosso lugar, penso, será entre o quinto e o décimo lugar, não aposto em nada além disso -, limitados também no nosso sonho de vermos o Furacão lutando novamente por um título nacional.