12 dez 2017 - 23h52

Análise: quem será o técnico do CAP em 2018?

O ano de 2018 ainda nem começou, mas com a saída de Fabiano Soares o Atlético já está em busca de um novo técnico para o ano que vem. Não está por dentro do mercado da bola? Sem problemas, a Furacão.com fez um levantamento dos candidatos ao cargo que estão em pauta no momento:

Claudio Tencati

A longa história de Tencati e o Londrina finalmente chegou ao fim. Após seis anos e sete meses, o técnico que estava há mais tempo no comando de uma equipe no Brasil resolveu trilhar novos caminhos.

No Londrina o técnico mostrou que é preciso tempo para um trabalho ter resultado. Tencati tirou o Londrina do ostracismo, assumiu a equipe na segunda divisão do paranaense e sem divisão nacional. Hoje o Tubarão é um time estabilizado na série B do brasileirão e que, tanto esse ano como no ano passado, ficou muito perto do acesso para a primeira divisão. Títulos, que é o que o torcedor gosta, também vieram. O Londrina foi campeão paranaense em 2014 e da primeira liga em 2017, ao vencer o Atlético-MG na final.

Tencati, inclusive, já foi oferecido para o rubro-negro, mas, por enquanto, não parece ser o perfil que a diretoria atleticana procura.

Opinião do autor: o trabalho diante do Tubarão mostra que Tencati tem potencial. O problema é que no Atlético ele não vai dispor de tanto tempo como teve em Londrina. Também fica a “interrogação” do que Tencati será capaz de fazer em um time de série A.

Alberto Valentim

Conhecido do torcedor e da diretoria, Alberto assumiu o Palmeiras na reta final do brasileirão após a saída de Cuca, mas não foi efetivado. Apesar de algumas boas apresentações, o time comandado por Valentim tropeçou em momentos cruciais da reta final do torneio, como nas derrotas para o Vitória (que escapou na última rodada do rebaixamento) e para o Corinthians (confronto direto que poderia tornar o título palmeirense possível).

Alberto tem história no Atlético e declarou recentemente o seu desejo em ser técnico do rubro-negro, fator que o favorece muito, já que a atual diretoria vê com “bons olhos” a contratação de um técnico que fosse “de casa”.

Opinião do autor: Valentim já trabalhou como auxiliar técnico no Furacão e o fato de conhecer a estrutura torna-o um dos favoritos ao cargo, ainda mais que não viria com um salário muito alto. No entanto, se Alberto demonstrar aqui as mesmas dificuldades que teve com o elenco palmeirense, ele pode não ficar por muito tempo.

Clarence Seedorf

Dos três nomes é a maior aposta. Como técnico foram poucas experiências, uma curta passagem pelo Milan (2014) e outra na segunda divisão do campeonato chinês, pelo Shenzhen (2016).

Seedorf foi oferecido ao Atlético e, até o momento, é o nome que mais agrada a diretoria rubro-negra. Inclusive, o holandês já foi convidado para conhecer a estrutura do furacão e conversar sobre um possível contrato. Vale lembrar que em 2006 o Atlético também apostou em um perfil semelhante ao de Seedorf, Lothar Matthaus.

Opinião do autor: foi um grande jogador e tem potencial para se tornar um excelente técnico. É a cara da atual diretoria rubro-negra: uma aposta. Talvez o salário possa ser uma das dificuldades, mas se o marketing for bem feito o retorno pode ser ainda maior.

O Atlético segue em busca de seu perfil padrão de técnicos: pouco conhecidos no futebol brasileiro e com salário baixo. No entanto, a história recente do rubro-negro mostra que essa pode não ser a melhor ideologia. Desde Vadão, em 2001, o Atlético não tinha um técnico há tanto tempo no cargo, como ficou Paulo Autuori.



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