5 dez 2018 - 9h55

Final da Sulamericana será o jogo mais importante da história da nova Arena

Nos dias 5 e 12 de dezembro o Atlético Paranaense irá disputar a sua primeira final de Copa Sulamericana. O que pode ser o primeiro título internacional do clube também pode ficar marcado pelo jogo derradeiro. Será a primeira vez que o Furacão irá decidir uma final em casa, não se tratando de campeonatos regionais.

É notório que nos últimos anos de sua história o Atlético começou a ter muito mais expressividade no futebol brasileiro, e até mesmo internacional. Foram duas finais nacionais e uma de libertadores, e um dos grandes responsáveis por essas campanhas tem nome, sobrenome e até data de nascimento.

Estádio Joaquim Américo Guimarães. Apesar de datado de 1914, passou a ser conhecido também por outro nome a partir de 1999, quando o Atlético estreou a novíssima Arena da Baixada. De lá para cá o Furacão passou ser um dos times mais temidos do Brasil em seus domínios, mesmo antes da polêmica grama sintética. Foram inúmeras campanhas memoráveis em que o Furacão sempre contou com a força de seu estádio e da sua torcida.

Das três finais que disputou o rubro-negro fez todos os jogos de volta fora d

[foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]
e casa. E devido a fatores extra-campo, só em uma delas que o Atlético conseguiu jogar na Arena da Baixada. E foi justamente nesta em que se sagrou campeão. É hora de relembrar!

Ano: 2001
Torneio: Campeonato Brasileiro
Adversário: São Caetano

O Atlético se consagrou campeão brasileiro em 2001 após uma final irretocável. Como mandante fez 4×2 na primeira partida e foi para o Anacleto Campanella podendo ser derrotado por até um gol de diferença. O Rubro-Negro fez muito mais e ainda venceu por 1×0, com gol de Alex Mineiro. Ainda cabe o destaque para a campanha do time na fase final do campeonato. Nas quartas eliminou o São Paulo e na semi, o Fluminense. Ambos os jogos na Arena da Baixada.

Ano: 2005
Torneio: Libertadores
Adversário: São Paulo

Provavelmente uma das lembranças mais amargas do torcedor Atleticano. O Furacão chegava em sua primeira final continental, mas não poderia fazer o seu jogo na Arena da Baixada. O estádio não possuia a capacidade mínima exigida de 40 mil pessoas para sediar uma final de Libertadores. Apesar dos esforços da diretoria, das arquibancadas tubulares e do aval do corpo de bombeiros a Conmebol não liberou a realização da partida e o Atlético teve que mandar o seu jogo como mandante no Beira Rio, em Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, empate por 1×1. Em São Paulo, pênalti perdido e 4×0 para os paulistas.

Ano: 2013
Torneio: Copa do Brasil
Adversário: Flamengo

Mais uma final. Mais uma decisão fora de casa. Mais uma vez sem jogo na Arena da Baixada. O Atlético enfrentava o Flamengo na decisão da Copa do Brasil e o jogo não seria na Arena da Baixada. Mas desta vez não teve tapetão. O estádio estava sendo remodelado para a Copa do Mundo de 2014 e o Rubro-Negro paranaense vinha fazendo toda sua campanha no estádio Durival de Brito e Silva. Mais uma vez, 1×1 no jogo de ida e no Maracanã o Atlético ficou com o vice após perder por 2×0.

A respectiva é essa e a história nos mostra que o Atlético Paranaense é gigante dentro da Arena da Baixada. O torcedor do Furacão tem diversos motivos para estar otimista em relação ao título. E desta vez ele pode vir com um gostinho pra lá de especial, com a taça sendo levantada na nossa casa.

É tempo de festa, torcedor. É hora de apoiar incondicionalmente. É hora de cantar até não poder mais. Nosso momento chegou, só faltam dois jogos.



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