24 abr 2001 - 7h23

Caju: uma história de amor ao Atlético

O sepultamento de Alfredo Gottardi está marcado para às 11h desta terça-feira no cemitério da Água Verde. Caju foi um dos maiores ídolos do Atlético nesses 77 anos do clube. Tanto é verdade que o Centro de Treinamentos mais moderno do país leva o seu nome. O goleiro era estimado até pelo rival, Coritiba, que chegou a homenageá-lo com uma medalha de ouro. “Foi um dos fatos mais comoventes da minha vida”, disse Caju em entrevista ao jornalista Aloar Ribeiro, na Gazeta do Povo de 13.07.98 . Outro fato curioso com o ídolo aconteceu na década de 50, quando já tinha abandonado a carreira. O Botafogo inaugurou os refletores de General Severiano e convidou o Atlético. Só que uma condição foi imposta pelos dirigentes botafoguenses: “Queremos que o Caju jogue!”. Caju negou o convite porque já havia pendurado as chuteiras, mas o então dirigente do Atlético, Ivan Xavier Vianna, implorou e o goleiro aceitou o convite. E lá foi o rubro-negro jogar com Caju no gol. Graças a ele a partida terminou empatada em 0-0. Em 1958 formou a primeira comissão técnica do Brasil juntamente com o jornalista Stenghel Guimarães e o ex-jogador e amigo Jackson Nascimento. O presidente era Carlos Zeefhening e o Furacão conquistou o título em cima dos “coxas” vencendo por 4-2. Além de goleiro, Caju trabalhou nas casas Nikel e ocupou o cargo de diretor do departamento administrativo da Secretaria de Saúde. Em 1999 recebeu o título de Vulto Emérito da cidade de Curitiba, proposto por Mário Celso Cunha.



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