3 out 2001 - 21h28

Alessandro promete evolução

O lateral-direita Alessandro marcou um gol na vitória do Atlético sobre o Santa Cruz por 5 a 1 em Recife. Alex Mineiro errou o passe, mas Alessandro não desistiu da jogada, roubou a bola do lateral Teci, dentro da área, e chutou com muita potência para o gol adversário, não dando chances de defesa para o goleiro do Santa. Este é o primeiro gol do lateral atleticano neste ano.

Ontem, antes do jogo contra o Santa Cruz, a Furacao.com conversou com o jogador e ele já apostava em uma vitória: “Nós estamos aqui em Recife para conquistar mais uma vitória e voltar com os seis pontos para casa”. Confira a entrevista exclusiva com o lateral, direto da concentração atleticana em Recife:

O Atlético conseguiu um excelente resultado no Rio de Janeiro, contra o Botafogo. Agora a esperança da torcida é que o time consiga mais uma vitória fora de casa. É este o pensamento dos jogadores?
Sem dúvida. A nossa equipe jogou muito bem contra o Botafogo e conseguiu dominar a partida durante todo o segundo tempo. Nós estamos aqui em Recife para conquistar mais uma vitória e voltar com os seis pontos para casa.

O ambiente melhorou com a chegada do Geninho?
O ambiente com o Mário Sérgio não era ruim. Era muito bom. O que complicou foram aquelas declarações que ele deu quando foi demitido. Com o Geninho é tranqüilo. Ele vem passando toda a confiança desde que chegou, naquela partida contra a Portuguesa. Graças a Deus todo mundo vem fazendo o trabalho com seriedade.

As suas últimas exibições com a camisa do Atlético devolveram toda confiança e você voltou a apresentar aquele bom futebol de quando foi revelado pelo Antonio Lopes. A quem você atribui essa nova fase? O esquema do Mário Sérgio era confuso?
O Mário Sérgio pedia que eu jogasse mais no meio-campo, como um ala. Aquele setor era muito congestionado e eu não tinha liberdade para correr pela lateral, como é de meu costume. Eu também vinha passando por problemas particulares e não rendia o que a torcida esperava. Com o Geninho estou jogando na posição que gosto, que é na própria lateral. Com muito trabalho, eu estou conseguindo voltar a dar alegrias.

E a sua relação com a torcida do Atlético? Como você se sente em sair de campo às vezes vaiado e às vezes exaltado pelos torcedores?
É sempre assim. Os jogadores de futebol têm que se acostumar com isso. Claro que ninguém gosta de ser vaiado e xingado pelos torcedores, mas é bom receber o carinho que a nossa maravilhosa torcida dá para a gente.

A Seleção Brasileira está treinando no CT do Caju. Você não está se sentindo frustrado de não estar lá?
De maneira nenhuma. O professor Luiz Felipe deixou bem claro na última conversa que tivemos que o grupo da Seleção é de trinta e cinco jogadores. Eu fiquei um pouco magoado porque tinha esperanças de ser convocado depois daquela partida contra o Corinthians, mas infelizmente não aconteceu. Eu estou torcendo para quem está representando o Brasil conseguir os três pontos e a classificação.



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