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O Atlético iniciou o Brasileirão 2001 em alto estilo. Venceu o Grêmio de Porto Alegre por 2 a 0 e, de cara, foi considerado zebra pela imprensa do eixo Rio-SP. Veio a segunda rodada: o Cruzeiro, em Minas Gerais. O adversário jogava com Edmundo, Rincón, Oséas e outras figuras do time estrelado: 2 a 1 para o rubro-negro no Independência.

Contra o São Caetano, no ABC Paulista, um empate sem gols. Na seqüência, em Curitiba, uma espetacular vitória sobre o Flamengo de Zagallo por 4 a 0. Fim da zebra para cariocas e paulistas.

O time de Mário Sérgio ia muito bem dentro da competição. Até que o jogo contra o xará mineiro,na Baixada, isolou o Furacão na liderança do campeonato. Apogeu. Só que muito cedo. O ambiente que era de tranquilidade passou a ser de entusiasmo. O clima de já ganhou tomou conta do elenco e da comissão técnica.

Em São Paulo a máquina atleticana emperrou diante do tricolor. Na outra rodada, uma goleada a favor do Vasco tirou o Atlético do trilho. Foi o que bastou para desconfiarem da competência de Mário Sérgio. Nas outras três partidas seguintes, nada de vitórias. Derrotas para o Palmeiras, em São Paulo, empate com o Santos, em Curitiba, e derrota para o Fluminense, também em casa.

E assim, na décima rodada, Mário Sérgio era demitido do Clube Atlético Paranaense. Já na rodada seguinte, Geninho assumiu o comando.

Na estréia do novo treinador, o Furacão recomeçou a soprar. Vitória contra a Portuguesa para devolver o ânimo para a torcida e, principalmente, para os jogadores. Em Porto Alegre, na 12° rodada, uma das melhores partidas do Campeonato até agora: um espetacular empate por 4 a 4 com o colorado gaúcho, dia em que brilhou a estrela de Kléberson, com um belo gol.

A prova de fogo estava por vir em seguida. O Timão estaria na Baixada. Mais um jogo para ser lembrado para sempre: 3 a 2 para o rubro-negro e dois gols de pênaltis marcados pelo artilheiro Kléber.

No Maracanã, o Furacão foi superior ao Botafogo e venceu por 3 a 1. No Recife, goleada histórica no Santa Cruz depois de Alex Mineiro jogar uma enormidade: 5 a 1. E no último sábado, empate com o Paraná Clube, no dia em que Heber Roberto Lopes operou o Atlético.

Na quinta colocação do Campeonato Brasileiro, ainda faltam onze rodadas para o término da primeira fase. Teoricamente, os adversários são mais fracos. Veja com quem o Atlético ainda vai jogar: Ponte Preta (F), América-MG (C), Coritiba (F), Botafogo-SP (F), Goiás (C), Bahia (C), Juvetude (F), Sport Recife (C), Gama (F), Guarani (C), Vitória (F).

É hora de acreditar no rubro-negro e empurrá-lo para frente.