Finalmente pudemos soltar o grito de Campeão preso em nossas gargantas e confesso que o dia 23 de dezembro de 2001 foi um dos mais felizes de minha vida. Fui testemunha ocular da História!
Logo após nossa conquista tomei um avião em direção à Londrina onde passei o Natal com a família de minha esposa.
A viagem parou para uma escala em Curitiba e várias pessoas subiram a bordo com a camisa que só se veste por amor. Eu já trajava-a desde São Paulo.
Bom, o fato é que uma senhora, recalcada torcedora do outro time (melhor nem citá-lo) me mostrou a deplorável homenagem feita nos jornais locais. Porém, nada disso me tirou a alegria. Retruquei que tal manifestação não passava da mais pura inveja.
Ao contrário de muitos torcedores do Paraná Clube que tomaram nossas conquistas a saber: a Arena, o CT e o Campeonato Brasileiro, como exemplos a serem seguidos. Atitudes como aquelas são da maior mediocridade que já vi.
O tal glorioso e sua diretoria deveriam ter aplaudido respeitosamente aquilo que testemunharam e reorganizar sua decadente agremiação que vive somente de “picuínhas”, mas preferiram gastar seus parcos recursos em um anúncio lamentável.
Portanto sugiro que lancemos o termo “padrão coxa” como um novo verbete para os dicionários da língua portuguesa. Tudo aquilo que você considerar medíocre, invejoso, “meia-boca”, mal feito, despropositado, atribua o termo sugerido acima.
E eles que vão chorar na cama que é lugar quente.
26/12/2001 @ 08:10h