PROCURA-SE FUTEBOL E RESPEITO!
Se a diretoria do Atlético errou depois da conquista do Campeonato Brasileiro de 2001, este erro foi na permanência do atacante Kléber no elenco do Furacão.
Várias propostas chegaram ao clube (alguns chegaram a cogitar U$8 milhões) mas os dirigentes não aceitaram negociar por menos que U$12 milhões. O resultado está aí: descontentamento da torcida, do técnico Geninho e do próprio atleta, que nesta quinta-feira pediu para deixar o clube: “pode ter chegado o momento de sair. Vou conversar com o meu procurador, pedir uma reunião com a diretoria e, se as coisas continuarem desse jeito, peço para me vender”. O atacante ainda reclamou das suas contantes substituições:”sei que vou entrar no segundo tempo pra jogar 15 ou 20 minutos. Não consigo me concentrar”, desabafou.
Geninho, por sua vez, evitou comentar as declarações do atacante, mas disse que ele “é um jogador comum como qualquer outro” e que “não terá privilégio”. Quanto à possibilidade de ter “queimado” o jogador o substituindo por Adauto depois de ter perdido o pênalti, o técnico afirmou que não vai “explicando todas as substituições aos jogadores. Se eu o tirei é porque ele não estava bem”.
O que os torcedores atleticanos querem do atacante, é que ele mantenha a cabeça no lugar e volte a fazer os gols que fizeram dele o maior artilheiro de 2001 no Brasil. Caso contrário, vai ser difícil fazer a inflamada massa parar de cantar o corinho de “Kléber vai pro inferno”…