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15 fev 2002 - 5h28

Apoio ao Kléber

Primeiramente, parabenizo Ricardo Sanfelice de Souza pela excelente crítica à nossa querida torcida Atleticana. É certo que o torcedor mais se deixa levar pela paixão do que pela razão, mas se esta for inteiramente perdida estaremos regredindo no cenário do futebol brasileiro (e mundial, por que não, já que disputamos nossa segunda Libertadores em três anos).

Olha, Kléber é Kléber. É um jogador que faz lindíssimos gols e que perde outros tantos que nenhum torcedor acha que perderia. Mas, convenhamos: Kléber é o atacante de maior sucesso na história do Atlético. Quem acha que estou enganado, repare quantos títulos Kléber ajudou o Atlético a conquistar em tão pouco tempo. Foram dois paranaenses, um campeonato brasileiro (puxa vida!) e uma seletiva para a Libertadores (99), sem falar que muito jogou na primeira vez que disputamos este torneio continental, em 2000.

Ninguém na história do Atlético fez igual. E para quem acha que Alex Mineiro foi decisivo no Brasileirão/2001 (e foi mesmo), não pode esquecer que o artilheiro da primeira fase, sem a qual não iríamos às quartas de finais e mais adiante, até o almejado título, foi o Kléber. Futebol é equipe, é conjunto. Logo, é inadmissível que a torcida ofenda tanto um ser humano que sempre vestiu a camisa rubro negra com amor. Mais respeito e apoio ao Kléber, portanto, que merece sair do Atlético de cabeça erguida, e não dessa forma mesquinha que estão querendo fazer com o coitado (e, salvo engano, essa é a opinião de um dos maiores críticos esportivos, na minha modesta opinião: Augusto Mafuz).

Saudações rubro-negras a todos, principalmente por imaginar que os leitores de minha opinião e da opinião do companheiro Ricardo farão um exame de consciência para verem que a torcida, no “caso Kléber”, está sendo só paixão e esquece da razão (e se o Atlético chegou onde está foi porque seus dirigentes jamais abandonaram a razão para lidar com a paixão, com o amor que os une ao Furacão).



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