15 fev 2002 - 22h24

MARATONA ATLETICANA NA AMÉRICA

Oito aeroportos diferentes, mais de 25 horas dentro de aviões voando para lá e para cá, pernoites em quatro hotéis e duas partidas. Esta é a maratona que a delegação atleticana inicia a partir de amanhã para cumprir os dois próximos compromissos, um pela Copa Sul-Minas e outro pela Copa Libertadores da América.

Neste sábado, o Atlético enfrenta o Criciúma em Santa Catarina. A cidade catarinense é o marco inicial dos cinco dias de viagem. Após o confronto, jogadores e comissão técnica somente terão tempo de tomar banho. Um avião fretado estará esperando para levá-los para São Paulo, onde irão embarcar no dia seguinte para Lima.

Porém, quem pensa que o local do jogo é o Peru está muito enganado. Duas horas após o desembarque na capital peruana, a delegação atleticana entra em outro avião, agora rumo ao Equador. O destino é a cidade de Guayaquil, local escolhido para abrigar o time durante dois dias e onde também será realizado o único treino antes da partida de reabilitação na Copa Libertadores da América contra o Olmedo.

Guayaquil foi escolhida por ser uma cidade ao nível do mar. Desta forma, os jogadores não deverão sentir os efeitos da altitude. A precaução foi tomada pelos Departamentos Médico e Físico do Atlético temendo que a falta de tempo de ambientação poderia diminuir o rendimento dos jogadores em campo.

“Nós resolvemos ficar em Guayaquil que é no nível do mar até poucas horas antes do início do jogo. Desta forma esperamos que apenas no final do segundo tempo a equipe caia de produção devido aos efeitos da altitude”, explicou o preparador físico Riva.

Somente quatro horas antes do horário marcado para o jogo, o Atlético deixará Guayaquil com destino a Riobamba, local da partida. Os 2.700 metros de altitude parecem preocupar a todos mais que o próprio adversário. Quem já jogou em Riobamba sabe das fortes dores de cabeça, enjôo, falta de ar que atingem os jogadores.

“Todos no Atlético estão cientes dos efeitos que podem acontecer no Equador. Porém, nós precisamos superar com muita garra para conseguir o resultado positivo e melhorar a nossa situação na Copa Libertadores”, afirmou o volante Cocito.

Após o término da partida a segunda etapa de maratona começa. Um ônibus levará delegação para capital Quito onde passarão a noite. Na manhã seguinte, quarta-feira, um avião decolará com destino ao Panamá, onde um novo embarque rumo a São Paulo acontece. Somente tarde da noite, finalmente, um avião desembarcará com os jogadores e a comissão técnica do Atlético na capital paranaense.

“O resultado positivo vale qualquer esforço. É como falam: a equipe que ganha nunca cansa!”, disse o zagueiro Gustavo.

Todo o esforço é válido para recuperar os três pontos perdidos em casa para o Bolívar. Na estréia da Copa Libertadores, o Atlético foi surpreendido pela equipe boliviana que venceu o jogo pelo placar de 2 a 1.

Fonte: Assessoria do Clube Atlético Paranaense



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