2 abr 2002 - 21h50

ELE É O BIG BROTHER

O começo deste ano certamente não foi o planejado por Kléber. Para quem deixou 2001 como artilheiro do país, o atacante viveu um dos piores momentos desde que chegou ao clube. Além de se reapresentar com vários dias de atraso – e pagar multa por isso – Kléber não rendeu o esperado pelo técnico Geninho, brigou com a torcida e acabou no banco de reservas.

No momento mais quente de uma das várias discussões, o atacante pediu para ir embora, ser negociado. Nenhum outro clube chegou a fazer proposta e o caso se deu por encerrado, com Kléber ora no departamento médico, ora na reserva.

Para piorar ainda mais a situação, Dagoberto, jovem promessa atleticana, entrou e foi conquistando a confiança não só de Geninho, mas da imprensa e da torcida. E Kléber, além de perder o espaço que havia conquistado na mídia, perdeu, definitivamente, a titularidade.

Só que a estrela não podia mais ficar apagada. Ninguém acorda quatro meses com o pé esquerdo. Era muito azar para uma só pessoa. Surpreendendo muita gente com a humildade, Kléber foi trabalhando e superou todos os limites: nos coletivos foi aplicado e seguiu à risca as ordens de Geninho, com quem também, pasmem, chegou a ter desentendimentos.

E hoje, com a contusão de Dagoberto, o Furacão vai contar, de novo, com Kléber no ataque – fazendo dupla com Ilan. Vai ser a hora de mostrar que o artilheiro dos 106 gols deixou de ser o garoto-rebelde e quer continuar de mãos dadas com a nação rubro-negra. Nós confiamos em você, brother. Tá cerrrto?



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