4 abr 2002 - 12h26

Opinião: “Amanhã há de ser outro dia”

A música brasileira, aquela que não vive da indústria cultural, é uma das mais bonitas do mundo. Quem não escutou, um dia deve deixar a melodia de Chico Buarque entrar pelos ouvidos. “Apesar de Você” é um exemplo.

A letra pode ser confundida com o que se passa no Atlético: hoje todo mundo está falando de lado, olhando pro chão. Inventaram a tristeza, e procuram caminhos para desinventar.

Só que o caminho para desinventar a tristeza está sendo tumultuado. Ao invés de buscar atalhos pelas pontas, o técnico Geninho povoa o meio-campo e esquece de atacar pelas laterais, ponto forte do Atlético no Campeonato Brasileiro de 2001.

Luisinho Netto não pode ser a eterna esperança de bola parada. Alessandro tem outras qualidades que não podem ser dispensadas. Depois da substituição na lateral-direita no jogo de ontem, até mesmo Adriano cresceu de produção. Antes, ficava isolado no ataque ao lado de Ilan e Kléber, enquanto que Rogério Corrêa, Cocito, Kleberson, Reginaldo Vital e Fabrício tentavam atacar pelo meio sem sucesso.

É hora de acordar, como disse o amigo Ricardo Campelo na coluna de hoje. Sabe qual é minha alegria? Que amanhã vai ser outro dia.

Sérgio Tavares Filho
Jornalista e integrante da Equipe Furacao.com
sergio@furacao.com



Últimas Notícias

Notícias

100 palavras

“Palavras não são friasPalavras não são boasOs números pros diasE os nomes pras pessoas” – TITÃS Um misto de sentimentos me tocou a alma na…