14 abr 2002 - 20h49

Opinião: “Mais sorte que juízo”

O atleticano tem que ficar eufórico com a vitória sobre o América? Tem! Só que tem que ficar de olho no time que não rendeu absolutamente nada no primeiro tempo.

Nem, Luisinho Netto, Cocito, Wellington Paulo e Fabrício estavam totalmente afoitos e prejudicaram a equipe. Tanto que dos cinco citados, apenas Wellington permaneceu até o fim do jogo. A vitória foi conseguida muito mais na individualidade de Dagoberto, do que no conjunto.

Quase que o calendário foi rasgado. Por pouco não ficamos de fora da Copa dos Campeões e deixamos o primeiro semestre na mediocridade. A queda de Geninho seria natural, as dispensas idem.

Não é fácil entrar em campo e defender, a cada rodada, a estrela de campeão brasileiro. As equipes adversárias já sabem como o rubro-negro atua, como cada setor age e da deficiência na zaga. O que o Atlético tem que aprender, também, é que a sorte não vai ficar para sempre na Baixada.

O resultado de hoje encobriu vários erros que não podem mais ser admitidos. E parece que o nosso presidente está enxergando – ainda bem – que nem tudo são flores no time titular do Atlético.

Que venha o Grêmio. E que a Dona Sorte continue andando pela Rua Buenos Aires.

Sérgio Tavares Filho
Colunista e integrante da Equipe Furacao.com
colunistas@furacao.com



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