Djalma Santos foi eleito o melhor lateral-direito do mundo, em 1958, ao jogar só uma partida. Foram 90 minutos contra a Suécia que bastaram para o público render-se ao seu futebol.
Hoje Kleberson jogou só 12 minutos. Tempo suficiente para colocar em prática tudo o que faz no Atlético Paranaense e mostrar para Felipão que a reserva é uma incoerência. Ninguém jogou mais do que ele.
Foi quando o Brasil mais precisava de um organizador e não de um quebrador de bola, que Kleberson teve o domínio da partida. Desarmou, armou, conduziu com perfeição o time brasileiro e levou a equipe às quartas de final.
Foi quando a Bélgica mais pressionou, que o paranaense colocou ordem em casa. Fechou o meio-campo, ajudou a defesa e o ataque. Onipresente.
Foram só 12 minutos. Imagine se fossem 90. Só que ao contrário do Djalma Santos, Kleberson tem muito mais tempo para provar que também pode ser o melhor do mundo.
Rumo ao Penta.
Sérgio Tavares Filho
Jornalista e integrante da Equipe Furacao.com
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