Chegou a vez dos garotos do Atlético

Fortaleza – Os espaços estão começando a aparecer. Com as iminentes saídas de Adriano, Kléberson e Kléber, o Atlético altera sensivelmente a base de uma equipe que está junta há mais de três anos, e abre caminho para uma nova geração de jogadores que devem ser o futuro do clube. A turma de Rodrigo e Dagoberto, que já são conhecidos, pode ser ainda mais a partir do campeonato brasileiro. Mas o ‘trailer’ dessa nova história já está sendo conhecido na Copa dos Campeões.

Rodrigo ainda é jovem, e ganhou nesta competição a maior chance da carreira – antes ele era o suplente imediato de Adriano, mas uma grave contusão o tirou dos campos por mais de três meses. “É bom ter essa oportunidade, mais ainda em um torneio que leva à Libertadores”, comenta. Uma saída da dupla Kléberson e Adriano poderia dar a ele uma natural possibilidade de começar o campeonato brasileiro como titular, mas ele prefere evitar falar sobre o futuro. “Quero pensar no jogo contra o Goiás. Se depois eu vou ser titular ou não, é uma outra história”, resumiu.

Já Dagoberto conhece mais a notoriedade. O atacante despontou como revelação nas categorias de base do PSTC, foi contratado pelo Atlético e logo se incorporou ao time profissional. “Tudo que o Dagoberto faz hoje apenas comprova o que eu vi desde o início da carreira dele”, atesta o auxiliar Maurílio Evaristo, que o treinou no PSTC e no Atlético. O salto foi grande -de apenas mais um para titular, e de lá para a seleção brasileira campeã do Torneio de Toulon.

A revelação foi de tamanho impacto que a própria diretoria se viu atordoada – no início do mês, o Atlético foi procurado por um clube europeu (não divulgado) que tinha interesse na compra do passe de Dagoberto. “Nem quisemos saber a proposta”, conta um diretor rubro-negro. O sucesso deles (e de outros, como o lateral Ivan) será a garantia para que outros jogadores sejam alçados ao time profissional. E eles terão o respaldo e a força dados pelos ‘veteranos’.

Fonte: Paraná Online