Jogar na Arena da Baixada, sempre foi sem dúvidas o grande temor dos
clubes brasileiros e estrangeiros que aqui têm que enfrentar o Atlético. Não é fácil ter que enfrentar o Furacão no caldeirão do diabo.

Não é fácil para o jogador adversário olhar a sua volta e ter que encarar a proximidade do fanático torcedor rubro negro (2,5 m do alambrado) fungando no seu cangote, gritando freneticamente sem parar, e empurrando o time para cima, encurralando, pressionando a todo momento em busca do gol. Isto sim é intimidar o adversário.

A Arena da Baixada ou Caldeirão do Diabo como é chamado, e os fanáticos
torcedores, fazem sim a diferença e são fatores fundamentais nas vitória e títulos conquistados. Discordo em parte do comentário que ouvi ontem na rádio do ex-craque e maior artilheiro de todos os tempos do Atlético, Barcímio Sicupira Jr que disse o fator campo já não ter mais importância, e não influir no resultado de uma partida de futebol.

Talvez quis Sicupira referir-se ao estádio do Maracanã, Fonte Nova, Mineirão ou ainda a geladeira Pinheirão, onde o jogador fica bem longe do ” assédio” do torcedor, ou bafo na nuca, como queiram denominar a panela de pressão que é a Baixada. Disse ainda : “o time que joga bem, joga bem em qualquer lugar, em qualquer estádio!” Aí concordo, mas o fator psicológico dos jogadores adversários que adentram o campo de jogo da Arena, sem dúvidas fica abalado, em parte comprometido, fazendo muitas vezes com que os times de fora venham aqui com a mentalidade de se retrancar, tentar um empate ou perder de pouco!

O “fator mando de jogo” aqui pelo menos faz diferença!